Honorato lamenta lesão de Alan, mas se diz ‘pronto’ para ajudar seleção de vôlei em Paris-2024

26/jul 16:14
Por Estadão

Os Jogos Olímpicos de Paris-2024 modificaram o regulamento do vôlei, com a possibilidade de inscrição de um 13º atleta como suplente e podendo ser requisitado em casos de lesão. Quis o destino que o Brasil fosse beneficiado por essa novidade. Com problema muscular na panturrilha, Alan será substituído por Honorato, relacionado para a estreia diante da Itália, neste sábado, e confiante.

“Com certeza não é da maneira que eu gostaria, o Alan ficar de fora por uma pequena lesão, mas espero poder ajudar como pude. Estou pronto para fazer a função que for preciso, seja para pegar um saque, fazer uma defesa, dar um passe… Quero contribuir para a equipe fazendo o meu melhor”, afirmou Honorato, que joga como ponteiro e também vinha sendo aprimorado por Bernardinho para a função de líbero, apenas com Thales chamado para a posição.

“É uma experiência surreal, única, energia mágica. Esse clima olímpico é muito especial, na Vila Olímpica, podendo ter convivência com atletas do mundo todo, em diversos esportes em que você é somente mais um e que torna ainda mais especial essa troca, essa convivência”, frisou Honorato, falando do momento em que vive em Paris.

“Um motivo de muita alegria e muito grato por estar vivendo”, disse, sem esconder a concentração na seleção brasileira. “Focado aqui e se Deus quiser trazer uma medalha. É um passo de cada vez, uma construção que vem sendo feita não só esse ano, mas de três, quatro anos para cá e a gente espera colher os frutos agora”, falou.

Sobre a estreia com a Itália, espera nova batalha, como nos dois últimos embates, com um triunfo para cada lado, ambos por 3 a 2. O Brasil ganhou no Pré-Olímpico em 2023 e perdeu na atual edição da Liga das Nações.

“Dois jogos pauleira, um no Pré-Olímpico e outro na Liga das Nações, os dois decididos no tie-break e acredito que vai ser outro jogo de muito equilíbrio”, admitiu. “Por ser a estreia ainda tem a questão emocional, um friozinho a mais na barriga, que deixa mais legal de viver na Olimpíada e acredito que será decidido nos detalhes e quem errar menos e ser agressivo no momento certo vai sair com a vitória.”

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