Idosos adquirem força física com qualquer idade

16/10/2020 22:30

Se existe uma coisa que me incomoda bastante é ver a ultrapassada placa de idoso, seja do DETRAN ou nas filas dos bancos de um velhinho com bengala. O mundo mudou, a população idosa está aumentando cada vez mais e com qualidade de vida. Idosos não são mais tão “fraquinhos” como antigamente.

Com o avanço da Medicina e os métodos de musculação os idosos passaram adquirir força física com um programa de treinamento bem orientado. Em teoria os estudos mostram que o pico da força física se dá entre 20 e 30 anos de idade. Após essa idade começa uma perda gradual e progressiva até os 60 anos quando pode haver uma queda maior. Um indivíduo saudável entre 70 a 80 anos pode ter uma perda entre 20 a 40% de sua força física. Essa perda, é conhecida como sarcopenia, sendo acelerada com o sedentarismo, vida irregular, estresse, mas que pode ser revertido a qualquer momento com orientação profissional. Ao idoso não se recomenda aquele treininho leve como se fossem de “porcelana”. Na musculação recomendam-se treinos curtos e pesados e os estudos não são novos. Hakkinen et al., 1988a, 1988b, 1989, 1992 entre muitos outros que o sucederam comparou série simples (uma) com séries múltiplas (três) e comprovou que a liberação aguda de testosterona é maior na série simples. Olha só que legal. Treino curto e pesado libera mais testosterona naturalmente. Ou seja, NÃO precisa entrar nessa de fazer reposição de testosterona. Pega pesado que resolve! Outros estudos mostram que entre idosos considerados FORTES a incidência de câncer (menos o de pele) é menor. Com treinamento adequado em qualquer idade é possível ganhar massa muscular ou pelo menos não perder. Portanto, treinamento antienvelhecimento se faz com musculação pesada que libera testosterona naturalmente. Abaixo essa tal placa de idoso com bengala. Toda vez que vocês virem essa placa vão lembrar de mim. Prof. Moraes

Literatura Sugerida: NOGUEIRA, W. et al. Effects of power training on muscle thickness of older men. International journal of sports medicine, v. 30, n. 03, p. 200-204, 2009.

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