17/07/2016 09:00
Imagens de câmera ajudaram polícia a identificar os assaltantes de ônibus
Na tarde da última sexta-feira, por volta das 15h, mais um assalto a passageiros da empresa de ônibus Única, que fazia a linha Caxias-Petrópolis, foi registrado na Baixada Fluminense. Até o momento, apenas uma das 30 pessoas que estavam no coletivo foram à 105ª Delegacia de Polícia fazer um boletim e ocorrência. As câmeras de segurança do transporte filmaram ao menos dois suspeitos, que de acordo com o gerente operacional da empresa, Luiz Assumpção, já haviam assaltado a linha há cerca de dois anos e são menores de idade.
Ainda de acordo com ele, na época os adolescentes chegaram a ser apreendidos, mas uma vez soltos voltaram a cometer crimes contra a empresa. As imagens foram encaminhadas para a 59ª DP de Caxias, que está investigando o caso. Segundo o depoimento da vítima que fez o B.O, e teve celular, notebook, anel, dinheiro e relógio levados, o assalto foi cometido por três homens armados e não apenas dois. Um deles ficou vigiando o motorista e os outros dois ficaram responsáveis por recolher os pertences dos passageiros.
Os acusados entraram no coletivo no primeiro ponto depois da rodoviária, próximo ao shopping que existe na localidade. “A vítima nos informou ainda que a ação durou poucos minutos e, devido ao nervosismo, não lembra em que ponto os criminosos desceram. Mas acreditamos que isso tenha acontecido antes da entrada de Caxias.
A vítima é petropolitana mas trabalha em Caxias. O registro dele foi feito aqui na 105ª DP, mas será transferido para a delegacia que está à frente do caso”, esclareceu o chefe do setor de homicídios Renato Rabelo.
Segundo Luiz Assumpção, a situação é muito prejudicial para a empresa. “Vivemos um grave problema social no nosso país que estimula esse tipo de situação. Esses mesmos menores já haviam sido apreendidos e agora estão de volta nas ruas. Esses jovens precisam sim ficar detidos e responder pelos crimes que cometem. Assim como devem ser colocados em locais onde vão estudar e conviver com pessoas decentes, que possam acrescentar algo de bom em suas vidas e quem sabe tirá-los da criminalidade. Do jeito que está não dá!”, desabafou.