Imunização e estímulos devem implicar em crescimento robusto no exterior, diz ata
O Banco Central (NV) projetou nesta terça-feira, 11, por meio da ata do último encontro do Comitê de Política Monetária (Copom), um “crescimento robusto” da atividade global em 2021, devido ao andamento dos programas de imunização contra a covid-19 em economias avançadas, o lançamento de novos estímulos fiscais em alguns desses países e a longa duração dos estímulos monetários anunciados pelos principais bancos centrais.
“No cenário externo, novos estímulos fiscais em alguns países desenvolvidos, unidos ao avanço da implementação dos programas de imunização contra a Covid-19, devem promover uma recuperação mais robusta da atividade ao longo do ano”, destacou o documento.
A ata pondera, entretanto, que a discussão sobre reflação, sobretudo o risco de um aumento duradouro da inflação nos Estados Unidos, poderia tornar o ambiente externo mais desafiador para países emergentes, como o Brasil.
Na semana passada, o colegiado elevou pela segunda vez consecutiva a Selic (a taxa básica de juros) em 0,75 ponto porcentual, para 3,50% ao ano. Ao mesmo tempo, indicou a intenção de promover novo aumento de 0,75 ponto no encontro de junho.