Inea lança terceira fase da Operação Fumaça Zero em Petrópolis
O Instituto Estadual do Ambiente (Inea) lançou, nesta semana, na Reserva Biológica Estadual de Araras (Rebio Araras), em Petrópolis, a ampliação do “Programa Fumaça Zero”, que promove ações de conscientização e prevenção a queimadas nos municípios fluminenses durante o período de estiagem – de maio a setembro.
A primeira etapa foi lançada em maio e, nesta nova fase, o foco é a emissão de notificações preventivas, rondas de monitoramento e educação ambiental para os moradores que vivem nas proximidades das unidades de conservação do estado.
O principal objetivo da operação é alertar a população sobre atitudes que possam causar incêndios florestais. Durante o período de estiagem, a vegetação fica mais seca e os ventos favorecem a propagação do fogo nas áreas verdes, que se alastra rapidamente e, muitas vezes, se torna um grande incêndio florestal.
Durante o evento foi anunciada a contratação e formação de mais guarda-parques, cujo aumento do efetivo vai garantir celeridade de eventual contingência, além de uma nova ferramenta de Inteligência Artificial capaz de monitorar, em tempo real, os pequenos e grandes focos de incêndio.
O Diretor de Pós Licença e Fiscalização, Rodrigo Régis, salientou a importância da ampliação do programa e destacou a conscientização como a forma mais eficaz para que a sociedade compreenda os riscos da prática irregular de queimadas.
“Ampliar o programa para essa região é levar informações, é preparar a população para que todos saibam dos perigos de realizar queimadas de forma incorreta. A meta é que todas as cidades façam parte do programa”, disse Régis.
Dados
No ano passado, 27 municípios aderiram ao Fumaça Zero; 1.040 notificações foram feitas em 129 dias de operação. Neste ano, em apenas 44 dias, o número de notificações preventivas já ultrapassa 600.
De acordo com o chefe do Núcleo de Defesa Florestal, Israel de Andrade Lima, o Fumaça Zero prevê uma aproximação e estimulação para a conscientização das pessoas sobre os riscos que a prática de queimadas pode ocasionar para as florestas.
“A educação ambiental é fundamental para que haja um melhor entendimento sobre os riscos das queimadas. Conseguimos dobrar o número de notificações preventivas, e a intenção é reduzir o número de grandes incêndios. A intenção é expandir o programa para todos os municípios”, explicou.
Principais causas de incêndio florestal
• Descartar pontas de cigarro acesas em trilhas ou estradas;
• Soltar balões;
• Queimar o lixo doméstico;
• Fazer queimadas para limpar pastagem ou plantio agrícola.