Instituições de ensino municipais e particulares não têm aula nesta terça

Apesar dos reflexos da greve dos caminhoneiros a maior parte das escolas particulares funcionou nesta segunda-feira (28). Estão entre as que abriram normalmente os colégios Alaor, Bom Jesus e Sesi. A previsão é que nesta terça-feira (29) o expediente também seja normal. Já na rede municipal as aulas continuarão suspensas. Com relação ao ensino superior, a Universidade Estácio de Sá, Universidade Católica de Petrópolis (UCP) e Faculdade de Medicina Arthur Sá Earp Neto (FMP/FASE) não funcionaram na segunda e permanecerão fechadas nesta terça-feira. 

Os pais da rede particular que precisaram levar os filhos para escola encontraram  dificuldade para chegar as unidades de ensino e nesta terça muitos não devem levar os filhos para escola por falta de combustível. “Já não sei se eu e meu marido teremos como levar as crianças na escola hoje. Ontem já estávamos com muito pouco combustível, então optamos por economizar o que sobrou até que a situação dos combustíveis normalize. Também não quero optar pelo transporte público porque meus filhos são muito pequenos e como o tempo de espera pelos coletivos aumento, e o tempo está muito frio, prefeiro não arriscar deles ficarem doentes”, disse a dona de casa Nayara Bauer Deister.

Com relação às universidades, a Estácio de Sá informou que por conta da dificuldade de locomoção dos alunos, as aulas em Petrópolis permanecerão suspensas nesta terça, quando a faculdade informará se abrirá ou não a partir nesta quarta-feira (30). Na UCP, as atividades acadêmicas estão suspensas desde a noite da última sexta-feira (25). A universidade disse que acompanha diariamente os acontecimentos para definir sobre mudanças na medida adotada, que são informadas pontualmente a cada dia aos alunos, docentes e colaboradores. 

A Direção da FMP/Fase informou que as atividades acadêmicas e administrativas do Campus Barão continuarão suspensas nesta terça, como consequência da greve dos caminhoneiros. Já na quarta-feira, o funcionamento será normal, com atividades de presença obrigatória.

A secretaria de educação informou que o adiamento das aulas na rede municipal foi mantido por conta da falta de diesel para abastecer os 19 ônibus escolares. Isso porque os cerca de 700 litros de combustível dos veículos foram transferidos para a frota de ambulâncias, mantendo em dia este serviço de emergência. A redução da frota no transporte público também foi motivo para a permanência do adiamento das aulas, tendo em vista que com menos ônibus circulando crianças e adolescentes ficam mais tempo nas ruas a espera de condição.