Instituições se juntam à Disney e lançam boneco para pessoas com TEA
O Grupo Afeet, detentor das marcas Authentic Feet, Artwalk e Magicfeet, e a ONG Orientavida, em parceria com a The Walt Disney Company Brasil, lançou neste mês seu primeiro produto voltado para pessoas com o Transtorno do Espectro do Autismo (TEA).
O TEA se refere a uma série de condições caracterizadas por algum grau de comprometimento no comportamento social, sensorial, comunicação e linguagem.
O que muitas pessoas com TEA têm em comum é a disfunção sensorial, entre elas a hipossensibilidade ou hipersensibilidade ao toque. Cada pessoa possui sua particularidade e pode ser impactada com intensidades diferentes e formas distintas.
Pensando nisso, a ONG Orientavida, juntamente com o Grupo Afeet e a Disney, desenvolveram o Mickey Sensorial, um produto produzido de forma completamente artesanal, com 34 peças que apresentam diversas texturas marcantes, tendo como objetivo despertar a atenção desse público e proporcionar sensações de toques diferenciadas.
“O primeiro produto criado foi um boneco inspirado no Mickey, o personagem mais amado e famoso no mundo. Ele foi todo produzido com texturas variadas e o resultado surpreendeu”, contou Ana Eliza, diretora executiva e de marketing da ONG Orientavida.
O processo de produção é totalmente feito na organização social por mulheres em situações de vulnerabilidade, que cuidam de todas as etapas do processo, desde os cortes de tecidos, costuras, preenchimento e bordados, tudo feito de maneira manual.
O produto será vendido na Authentic Feet e 10% do valor arrecadado nas vendas será revertido para o Instituto Lucas Amoroso, que trabalha com objetivo incluir pessoas com deficiência nos diversos ambientes de convivência na região de Guaratinguetá, em São Paulo.
“A coleção sensorial é totalmente envolvida por impacto social, desde a primeira criação. Um trabalho com ciclo de cuidado e amor contínuo. O boneco do Mickey foi apenas o primeiro de uma linda coleção que estamos trabalhando e dedicando muito amor e boas energias”, completa Ana Eliza.