Internação involuntária

12/08/2019 09:50

Segunda feira última, às 19h, na porta lateral INSS, Rua Barão de Tefé, dois conhecidos doentes químicos que andam pela cidade, ao tomarem conhecimento que agora a Internação Involuntária estava chegando a Petrópolis, saíram gritando palavrões, chutando o que viam pela frente, e ao chegarem, em frente ao INSS, onde os comerciantes depositam seu lixo diário para a coleta noturna, despejam meia garrafa de solvente, que ambos cheiram o dia inteiro, e colocam fogo.

Temos conhecimento dos esbarrões ao longo de nossas calçadas, principalmente na região da Paulo Barbosa, feira da estação, terminal rodoviário  e onde mais puderem doentes empurrando idosos para tentar praticar pequenos furtos, que muitas vezes são transformados em grande prejuízo para a saúde, quando quedas podem acarretar problemas para o resto da vida. 

Se o problema das drogas tivesse por parte de nossas “autoridades em Brasília” prioridade, hoje, a história seria outra, mas a hipocrisia não só de Brasília, mas de grande parte da nossa sociedade nunca deixou.

Mesmo por aqui, os que podem são internados pelas famílias em clínicas particulares, vão e voltam enquanto os pais estiverem vivos, depois, ninguém sabe o que poderá acontecer, até a Internação Involuntária, pois as drogas sugam todo o patrimônio deixado pelos pais, e temos vários exemplos por aqui.

Sei que haverá injustiças, haverá muita luta na justiça, mais no momento o que se pode fazer está na mesa.

Quem sabe se que com dedicação, aí sim, de ongs com perfil religioso, os internados sendo acompanhados, não só com medicamentos, mas com remédio espiritual não poderão sair melhor do que entraram.

Vamos pedir a Deus que tudo possa melhorar para nossos irmãos doentes.

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