IPGPar apresenta planejamento estratégico para Petrópolis pelos próximos 20 anos

08/12/2019 12:24

O Instituto Pró-Gestão Participativa (IPGPar) finalizou o primeiro resultado consolidado do PEP20 – Planejamento Estratégico para Petrópolis. As primeiras propostas do estudo colaborativo foram apresentadas nesse sábado (7), em um evento no Cefet, no Centro, e contou com a participação da sociedade civil, membros de entidades no município, grupos que participaram da elaboração deste primeiro resultado e alguns dos pré-candidatos às próximas eleições municipais.

O PEP20 começou a ser elaborado neste ano, com a colaboração da sociedade civil e de técnicos de diferentes áreas que apresentaram propostas e soluções para Petrópolis, de forma voluntária, para os próximos 20 anos. A ideia é construir um plano estratégico para a cidade a longo prazo, e não apenas quatro anos. 

Foram realizadas reuniões durante este ano. Baseado em estudos já feitos, legislação e dados sobre a cidade, o trabalho foi divido em categorias: Urbanismo e Infraestrutura, Saúde, Educação, Desenvolvimento Econômico, Meio Ambiente, Cidadania, Administração Pública e Cultura. Grande parte já conta com propostas consistentes que, segundo o presidente do IPGPar, Cleveland Jones, são o pontapé inicial para o planejamento permanente e estratégico da cidade, especialmente como um incentivo para os pré-candidatos. 

“Para os pré-candidatos, adotar a PEP20 é um diferencial para a candidatura, como compromisso eleitoral. O trabalho é um estímulo participativo e dinâmico para a construção da cidade. Construindo um ambiente melhor para os negócios e mais qualidade de vida para os moradores”, disse Cleveland.

Petrópolis, que tem vocação econômica para o turismo, recebeu propostas para o desenvolvimento da atividade. Assim como desenvolvimento econômico, entre elas a geração de emprego e mais objetividade no taxamento do IPTU. Segundo o estudo, as propostas buscam minimizar perdas, investindo em pontos para a recuperação econômica para o município. 

Também foram apresentadas as primeiras propostas para adoção de ações preventivas de redução de risco de desastres, com foco em habitação, urbanização, mobilidade urbana e saneamento básico; o incentivo à preservação das áreas e reservas de proteção ambiental e o aproveitamento destes espaços para o ecoturismo; o tratamento adequado de resíduos sólidos e gestão de recursos hídricos. 

O planejamento ainda inclui o incentivo à participação social não apenas na elaboração do projeto, mas também nas propostas na categoria de cidadania. Incentivando o envolvimento de ong’s e entidades da sociedade civil, conselhos municipais e a realização de audiências públicas. 

Na administração pública, são levantados pontos sobre o funcionalismo, com uma análise da previdência, criação de novos concursos e mais transparência do poder público. Para cultura, que está ligada ao patrimônio, foram apresentadas propostas de valorização cultural da cidade e do patrimônio histórico e ambiental, bem como o fomento à produção local. 

Na saúde, as propostas são em relação a investimentos na saúde básica e disponibilidade de melhor estrutura nos atendimento de urgência e emergência. Assim como na educação, que o foco é investir na educação de nível fundamental, com escolas em período integral, criando metas a médio e curto prazo. 

As reuniões continuarão acontecendo no próximo ano, com o objetivo de aprimorar o estudo e apresentá-lo também nas comunidades, mais próximo da população. Segundo Sílvia Guedón, que é membro da diretoria do Instituto, esta é uma boa oportunidade para que os governantes escutem os anseios da sociedade civil. “É o balizamento para a Petrópolis que queremos. É uma oportunidade de a sociedade ter um diálogo aberto com os governantes”, disse. 

A primeira parte do documento estará disponível nas redes sociais do instituto e também no site da ong Dados Municipais. O plano ainda está aberto e as indicações podem ser feitas nas reuniões e também pelo site do instituto. 

 

 

 

 

 

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