Judicialização da saúde: mais de R$ 20 milhões por ano
A judicialização acontece quando o cidadão recorre, sem sucesso, ao atendimento via SUS em busca de internação, atendimento médico, cirurgias, exames e medicamentos. Com a negativa, por vários motivos, nestes pleitos, se recorre à justiça para garantir o direito constitucional. Em Petrópolis, seriam pelo menos R$ 20 milhões empregados no atendimento dessas pessoas que buscaram a justiça.
9 licitações este ano
A compra de remédios para atender às demandas judiciais continua em alta. No dia 20, de uma só tacada, a prefeitura vai licitar R$ 3,4 milhões em medicamentos para atender às demandas judiciais. Somente este ano já foram feitas outras oito licitações com o mesmo objetivo que somaram R$ 4,7 milhões.
Medicamentos em dia
Vamos ser justos: quando é bom tem que elogiar. Mês passado pela primeira vez em mais de 10 anos um idoso recebeu todos – repetindo: to-dos – os medicamentos a que tem direito pelo SUS na farmácia da Prefeitura, aquela unidade da Rua Nilo Peçanha.
Ficou só no anúncio
Partisans a-do-ram uma recordação. Tanto que a gente lembra que no ano passado o governo do estado anunciou que iria investir mais de R$ 5 milhões na reforma de dois conjuntos habitacionais: os 138 apartamentos do Castelo São Manoel (R$ 2,9 milhões) e os 176 apartamentos da Rua Ceará, no Quitandinha (R$ 2,3 milhões). Faz um ano e nada até agora. Será porque estes dois conjuntos foram construídos por Rubens Bomtempo em gestões anteriores?
E o extravasor?
O secretário estadual de Infraestrutura e Cidades, Uruan Andrade, anunciou que para a segunda etapa de reforma do túnel extravasor do Quissamã já está marcada a licitação. Mas, a gente não achou esse certame, não. Mesmo porque estamos curiosos em saber quanto vai custar a segunda fase considerando que a primeira, uma guaribada mais emergencial, foi de R$ 74 milhões.
Vem aqui, gente!
E a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) fiscalizou postos e distribuidoras de combustível líquido e GLP em vários municípios do país entre os dias 22 e 25 de maio. Foram encontradas irregularidades em preços, equipamentos e composição dos combustíveis em quase todas as localidades. No Rio, eles foram na capital, Duque de Caxias, Volta Redonda, Barra Mansa, São João de Meriti, Resende e Cabo Frio. Aqui, onde o preço não cai nas bombas, não vieram nem para fazer turismo.
Aqui tá pior
Estes dias o presidente da Câmara de Vereadores do Rio, Carlo Caiado, deu uma bronca nos parlamentares que estavam sem terno e gravata, indumentária obrigatória no plenário do parlamento carioca. Imagina se Caiado vem assistir a uma sessão do ‘nosso’ legislativo?
Guaribada
Subutilizado, o Centro de Iniciação ao Esporte, no Caxambu, instalado na gestão Bernardo Rossi, vai receber uma guaribada. A prefeitura contratou uma empresa para “realizar a recuperação artística das pinturas do CIE”, valor de R$ 16 mil. O CIE ocupa uma área de 1,6 mil m² e é a única estrutura deste tipo no Estado do Rio. E ainda, inaugurado em 2018, num programa do Ministério dos Esportes, é um dos seis existentes no país.
E os grandes devedores?
Tá completando um ano agora em maio que a prefeitura anunciou a formação de um comitê gestor para cobrar grandes devedores de impostos, uma indicação do Tribunal de Contas do Estado depois de auditorias realizadas a partir de 2020. Existiriam perto de 143 mil processos e R$ 600 milhões para recuperar. Mas, passados estes 12 meses nada foi anunciado.
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