Justiça determina afastamento do vereador Paulo Igor da Câmara Municipal em novo inquérito
Mais uma decisão judicial, desta vez na ação que investiga o pagamento de propina a vereadores, determinou o afastamento do vereador Paulo Igor de suas funções na Câmara Municipal. Ele já estava afastado do cargo desde abril do ano passado, por determinação da Justiça em investigação que apura crimes de fraude em licitação e peculato, na época em que Paulo Igor era presidente da Casa Legislativa. Por conta deste inquérito, Paulo Igor chegou a ficar cinco meses preso.
O ofício informando sobre a nova ordem de afastamento foi entregue à Mesa Diretora da Câmara na manhã desta segunda-feira (1). O documento, do 1º Grupo de Câmaras Criminais do Tribunal de Justiça do Rio, informa sobre a decisão proferida no dia 21 e frisa que o vereador está impedido de acessar o Legislativo.
Esse processo, que já levou ao afastamento de quatro parlamentares, no dia 11 de janeiro, corre em sigilo de Justiça. Ele apura a origem e destino do dinheiro encontrado na casa de Paulo Igor em abril do ano passado. Na época, ao cumprir mandado de prisçao do vereador e de busca e apreensão em sua casa, a polícia encontrou dinheiro escondido no compartimento do motor de uma banheira. As notas estavam separadas em pequenos montes e tinham papéis com iniciais que, segundo o Ministério Público, eram dos vereadores afastados.
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