Justiça determina que van atenda moradores da Rua Gregório Cruzick

04/12/2018 12:10

O juiz titular da 4° vara cível, Jorge Luiz Martins, proferiu, na última quinta-feira, nova decisão no caso da Rua Gregório Cruzick, no Itamarati. Após pedido para interdição da via, em função dos riscos causados pelas chuvas de fevereiro, o magistrado pediu um novo meio de transporte para a população do local. A linha 317 da Cidade das Hortências, que antes passava de hora em hora foi substituída por uma Fiat doblo que realiza seis viagens por dia. 

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Na decisão, o juiz dá o prazo de cinco dias, a contar dessa segunda-feira (3), para que a Prefeitura providencie , por meio da Cptrans ou da Cidade das Hortências, que detêm a concessão do trecho, um micro-ônibus ou uma van com intervalos de 1 h, de preferência, com os mesmos horários já eram praticados pela linha 317. O não cumprimento acarretará em multa no valor de R$ 50 mil e diária de R$ 5 mil.

Em setembro, a Defensoria Pública do Estado do Rio já havia entrado com ação civil pública contra o município, devido ao mal estado de conservação e abandono da Rua Gregório Cruzick. O local estava sem nenhum transporte coletivo há sete meses devido à queda de uma ribanceira, em fevereiro deste ano. A defensoria também pedia obras de contenção e drenagem e manutenção viária.

A via foi interditada em 22 de fevereiro para a passagem de veículos leves e pesados até a realização de obras. No plano de ação para recuperação de encostas, o Ministério da Integração Nacional autorizou verba de R$ 4,5 milhões para recuperação de áreas atingidas pelas chuvas. Mais de um ano depois da interdição, a Prefeitura iniciou as obras, que está orçada em R$163 mil. 

A Cidade das Hortênsias esclarece que ainda não foi intimada, mas pretende recorrer da decisão visto que a Rua Gregório Cruzick caiu após as chuvas de março desse ano e não existe qualquer condição viária de operação por van ou micro-ônibus na rua. Desde março, a linha 317 – Bela Vista, continua circulando regularmente passando pela Rua José Timóteo Caldara, que é uma via paralela à Gregório Cruzick.  A CPTrans também informou que não foi notificada da decisão. 



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