Justiça do Rio arquiva processo por racismo contra Bruna Griphao
O processo por racismo aberto contra Bruna Griphao por conta de uma fala da atriz no Big Brother Brasil 23 foi arquivado pela 42ª Vara Criminal do Rio. A informação foi confirmada pela assessoria de Imprensa do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro ao Estadão.
O inquérito foi arquivado a pedido do Ministério Público, que argumenta que a sister não teve a intenção de fazer um comentário com teor racista. A decisão foi acatada pela juíza Alessandra de Araújo Bilac Moreira Pinto.
Entenda o caso
Uma queixa de racismo foi aberta contra Bruna Griphao no dia 25 de fevereiro pelo advogado William Faintych. Ele alega que a participante foi racista ao usar o termo “urubu de luto” para se referir a Fred Nicácio, que na época ainda estava na casa.
O promotor de Justiça Yan Portes Vieira de Souza, por outro lado, entendeu que a fala da atriz faz referência a um comportamento supostamente “oportunista” do médico. Ele argumenta que a fala faz alusão ao “luto por um animal morto, aproximando-se do cadáver, pronto para, em seguida, comer o seu corpo”.
Na manhã desta terça-feira, 21, a equipe de Bruna se manifestou sobre o assunto, negando má intenção de sua parte. “Por diversas vezes durante todo o programa, Bruna foi atingida com acusações que, definitivamente, não fazem parte da vida pessoal e da conduta de toda sua vida”, declarou em nota.
O advogado de Bruna Griphao, Patrick Berriel, também se posicionou: “A defesa informa, ainda, que tomará as medidas judiciais cabíveis, nas áreas criminal e civil, por violência moral e danos morais”.