Lava Jato das autoridades

18/02/2020 14:36

Todos os maus exemplos abaixo lembrados, devem ser considerados como exceção e não como regra. No Executivo, no Legislativo e no Judiciário, os ladrões do dinheiro público continuam a todo o vapor. Não é roubando na mão grande, enfiando a mão no cofre, mas sutilmente, se beneficiando das “leis”, que só beneficiam os poderosos amigos do poder.

Basta acompanhar as aberrações nos três poderes, todos os dias, e cada um deixando que está tudo dentro da “lei”. Todo cidadão, eleito, concursado e sendo servidor público, deveria antes de tomar posse, ter conhecimento de que, a partir daquele momento, de fato, sua vida e da sua família começaria a ser acompanhada, dia a dia, através do “acompanhamento patrimonial”.

Por esse Brasil afora, todo mundo conhece um político, um policial, um juiz, que nada tinha dez anos atrás, e hoje todos têm um patrimônio bem acima do que o salário poderia oferecer, ou seja, roubaram, achacaram, mataram e amedrontaram. Mesmo ganhando o teto do serviço público, em torno dos R$ 35 mil, os sem-vergonha ostentam riqueza em apenas dez anos, e as corregedorias ou são coniventes ou sócias das falcatruas.

Precisamos de uma Lava Jato nos três poderes, começando com o Congresso que faz leis, mudando tudo no sistema brasileiro, hoje, viciado, lento e corrupto. Todos os dias, tomamos conhecimento, nos três poderes, de aberrações, todas dentro das “leis” como sempre. Hoje, com o acompanhamento “oficial”, ou seja, de tudo que é publicado oficialmente, se rouba nos três poderes dinheiro que daria para acabar com a fome dos miseráveis brasileiros, que vivem abaixo da linha de pobreza.

É pena que não temos uma cultura política de Raul Pila, onde a desobediência civil poderia colocar rumo nas coisas, mas infelizmente, a grande massa de nossa gente, que é roubada todos os dias, não lê, não raciocina e não produz indignação, infelizmente. Enquanto isso, notáveis advogados criminalistas ficam a cada dia mais ricos, e vão distribuindo dividendos pelos poderes constituídos da nossa pobre república. 

 

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