Leandro Azevedo vai apresentar denúncias contra o IMCE ao Ministério Público

O vereador Leandro Azevedo (PSD) vai apresentar ao Ministério Público Estadual (MPRJ) e ao Tribunal de Contas do Estado (TCE), novas denúncias envolvendo o Instituto Municipal de Cultura e Esportes (IMCE). O Instituto de Cultura e Esportes (IMCE) repudiou as declarações do vereador sobre suposta cessão de barracas à Prefeitura de Maricá, podendo ser responsabilizado judicialmente por informações equivocadas à imprensa.

De acordo com o IMCE, as barracas da Bauernfest estão armazenadas em depósito da Prefeitura e em nenhum momento foram cedidas a outras cidades. “O vereador peca em suas declarações, ainda que seja um representante do legislativo que tem a missão de fiscalização, por ter levantado a possibilidade de uma prática que não houve, levando a imprensa ao erro e opinião pública a crer em fatos inexistentes”, afirma o presidente do Instituto, Marcelo Florêncio.

Uma das denúncias que o vereador pretende apresentar é sobre as barracas da Bauernfest que teriam sido usadas no Natal Iluminado de Maricá, conforme matéria publicada na edição de domingo. A outra denúncia é com relação ao aditivo do contrato do Natal Imperial de Petrópolis que modificou o valor do palco da Praça Dom Pedro, de R$ 294.897,60 para R$ 70.197,60, sendo a diferença usada para 12 quiosques tipo casinha, que seriam instaladas no Palácio de Cristal. O vereador chama atenção para o fato de que, no contrato original, antes do aditivo, os valores de cada quiosque era de R$ 22 mil e passaram para R$ 18.700,00. 

O vereador explicou que, com o aditivo, houve uma mudança no item 1 do contrato que trata dos quiosques. No início não havia identificado onde seriam instalados os quiosques e depois, com acréscimo de mais 12, foram para o Palácio de Cristal. No total, seriam 36 quiosques para o Palácio de Cristal, 24 no item 1 e mais 12 no item 9, conforme descrito no contrato. 

Leandro Azevedo afirmou que o objetivo é esclarecer os fatos, pois vem recebendo no gabinete diversas denúncias e há divergência ao ler o contrato e os dados encaminhados pela Prefeitura, respondendo aos seus requerimentos de informação. “Nosso objetivo é esclarecer, pois os servidores estão sem reajuste a dois anos, a Prefeitura afirma que está pagando ainda contas deixadas de governos anteriores, os artistas da cidade não são pagos e vemos estas coisas acontecerem. Não podemos ficar calados e, exercendo meu papel de fiscalizador do poder executivo, quero esclarecer tudo”, afirmou o vereador.