Liam Neeson está no comando de uma missão quase impossível

05/12/2021 09:30
Por Luiz Carlos Merten, especial para AE / Estadão

Quando esteve no Brasil para promover o lançamento de Avatar, James Cameron disse que não existem mais limites para a imaginação de diretores e roteiristas. O que eles quiserem fazer, por mais extravagante que possa parecer, as novas tecnologias permitem que façam. Basta ver um filme como Missão Resgate, que estreou na quinta, 2. Uma explosão numa mina e os trabalhadores ficam isolados, com uma reserva de ar de 30 horas. E aí é organizado o resgate do título.

Caminhões carregam máquinas imensas – os respiradores artificiais. Liam Neeson está no comando. O risco é que o grupo – são três caminhões potentes – precisa atravessar superfícies geladas. Qualquer descuido, e será o fim. Para complicar, tem um sabotador a bordo de um dos caminhões.

AÇÃO E EMOÇÃO. Uma cena é emblemática. Os caminhões avançam, as placas de gelo começam a ondular. Movem-se como ondas, perigo real e imediato. O espectador talvez pense – como eles conseguem fazer isso? Cinema de ação = emoção. Jonathan Hensleigh dirige. O título original, The Ice Road – A Estrada de Gelo. ‘Eles’, os bad guys, são ligados à empresa que organiza o resgate.

O caminhoneiro – Liam Neeson – trabalha em dupla com o irmão, que voltou meio perturbado da Guerra do Iraque e por isso sofre bullying em todos os empregos. Neeson é forte, destemido, tem o soco certeiro e no final realiza o sonho do espectador, que gostaria de ver, e vê, os vilões engravatados receberem seu corretivo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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