Livro de petropolitana é selecionado como um dos dez melhores originais por editora de São Paulo

27/10/2020 15:50

A obra literária “Romancinho”, da jovem petropolitana, Giulia de Araújo, foi uma das dez selecionadas pela editora paulista Voz de Mulher para ser publicada dentre trabalhos originais avaliados por maior qualidade artística. 

Giulia é filha da também autora Drica Madeira e foi educada e vive num lar em que a leitura e a educação são prioridades. Giulia é feminista e escritora, tem 21 anos e é petropolitana. Estuda Direito na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), tendo feito parte do curso na Universidade de Brasília. 

O primeiro livro a ser publicada pela autora trata-se de uma narrativa com reflexões de uma jovem que, vendo-se obrigada a fazer uso das novas tecnologias para se relacionar com as pessoas em um momento de isolamento social, se interessa por um rapaz do qual desconhece absolutamente tudo, exceto aquilo que vê pela câmera de uma videoconferência. Ao longo de uma oficina de escrita que acontece virtualmente ela presencia discussões literárias, lê textos e ouve histórias de pessoas que estão em diferentes lugares do Brasil.

Giulia conta que recebeu, encaminhado via Instagram, por um amigo, a postagem da Editora. “Eu não conhecia a editora, passei a seguir e resolvi enviar uma história para avaliação, já que elas estavam aceitando originais de mulheres escritoras durante a pandemia. Algumas semanas depois recebi um e-mail dizendo que elas gostaram do texto e queriam publicar em formato de livro. Tomei um susto porque geralmente as respostas demorar a chegar porque as revistas e editoras têm muito trabalho. Foi uma surpresa incrível”, conta.

A jovem autora lembra que em meados de julho estava participando de uma oficina de escrita com a escritora e professora Paloma Vidal, e foi num dos encontros por conta da oficina que surgiu a ideia de escrever o texto que agora vira livro. A estudante ainda conta que a obra fluiu de forma natural e que demorou cerca de um mês para ser concluída. 

“As ideias vinham, eu fazia anotações. Escrevi um pouco e parei, achei que tinha perdido a história. Retornei ao texto e tive fôlego para terminar. O fato é que eu escrevo desde o início da minha adolescência, escrever sempre foi uma maneira de me expressar, contar às coisas que vejo, colocar os meus sentimentos no papel, mostrar o que eu vejo. Tive uma boa experiência durante a oficina de escrita. Tive muitas ideias e estava muito animada para escrever. Então a história veio na minha cabeça. Acho que o que me motivou a escrever essa e outras histórias é mesmo uma necessidade de expressão” pontua.

Ao ser questionada sobre o que espera com a publicação, a jovem autora e estudante, responde com a coragem de uma grande e consagrada escritora e mulher. “Confesso que fiquei tão surpresa que às vezes acho ser mentira o fato de que é um livro, então não sei exatamente o que espero. Talvez que as pessoas gostem dele, achem divertido. Estou muito ansiosa para que me digam o que acharam. Também tenho medo de acharem ruim, como qualquer escritora”, finaliza.

A pré-venda do livro será divulgada em breve através do Instagram @editoravozdemulher.

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