Ludmila promete encerramento de um ciclo em seu show no Lollapalooza

25/03/2023 15:19
Por Ana Lourenço / Estadão

Ludmilla se apresenta no Lollapalooza no palco principal depois de ter cantado no palco Mundo do Rock in Rio, em 2022. O que prova que a carreira e a fama de uma das maiores cantoras pop brasileiras continua crescendo.

A cantora afirma que não pensa muito sobre se apresentar em outros festivais como sonho. Mas quer continuar explorando as várias camadas da sua personalidade. “Minha agenda está organizada para ser uma parte dedicada ao pop e uma parte para o pagode. E vai ser assim porque o pagode chegou com tudo e eu sempre amei muito esse ritmo. É um dos meus gêneros favoritos. Tanto que antes de vocês conhecerem a Ludmilla pagodeira, eu sempre cantei pagode na minha casa, com meus amigos. Então agora que está todo mundo curtindo junto comigo, melhor ainda”, conta.

Para o Lollapalooza, Ludmilla promete um show bem parecido com o que aconteceu no Rock in Rio, em setembro, mas com umas pitadas do novo álbum, Vilã. “A gente está finalizando uma era que foi a que começou lá no Rock in Rio, em setembro, para então entrar em Vilã. Para isso eu fiz algumas modificações no show, não mudei tudo. O palco está diferente, as escadas, alguns arranjos das músicas”, diz.

Do álbum novo entram as músicas Sou Má, que conta com mais de 5 milhões de reproduções no Spotify e Todo Mundo Louco, que segundo a artista é a cara do festival. “A gente está se divertindo. É isso que estamos fazendo no Lollapalooza , que é uma grande celebração. Quero que todo mundo fique louco”, diz.

Vilã é o primeiro álbum da cantora gravado em estúdio desde A Danada Sou Eu, de 2016. Depois disso, ela lançou Hello Mundo, de 2019, um álbum ao vivo e quatro Numanices. Diferente de todas as outras versões, o novo álbum segue com uma pegada R&B e um lado mais dark da cantora, que admite ter se inspirado em SZA.

Ainda não se sabe quais músicas receberão clipes, mas algumas terão. Para esse ano ela também prometeu um Lud Session e, em junho, outra sessão Numanice.

“O Numanice é pagode e isso me remete a algo bem de boa, cervejinha, pé na areia. Já o pop é mais dramático, então é o meu momento se ser mais dramática, mais artística e coloco entonação em tudo que eu vá fazer. Então se eu estou com raiva é muita raiva, se eu estou feliz é muito feliz. Eu tenho essa liberdade de me expressar. E mostro para o público que existe diferença de Ludmillas”, disse.

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