Lula dá entrada em hospital em Brasília após acidente doméstico, com corte na nuca

20/out 14:07
Por Fernanda Trisotto e Luci Ribeiro / Estadão

O Hospital Sírio-Libanês divulgou boletim médico neste domingo, 20, após atender o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, em Brasília e desaconselhar a viagem que ele faria para Kazan, na Rússia, onde o chefe do Executivo participaria da Cúpula dos Brics.

De acordo com a nota, o presidente deu entrada na unidade de Brasília do hospital no sábado, 19, “após acidente doméstico, com ferimento corto-contuso em região occipital”.

Lula teria sofrido uma queda em casa e sofreu um ferimento na região da nuca.

“Após avaliação da equipe médica, foi orientado evitar viagem aérea de longa distância, podendo exercer suas demais atividades”, diz a nota do hospital.

Lula está sob acompanhamento de equipe médica, aos cuidados de Roberto Kalil Filho e Ana Helena Germoglio.

A nota do Sírio é assinada por Rafael Gadia, diretor de Governança Clínica da instituição.

Cancelamento de viagem para a Rússia

Mais cedo, o Palácio do Planalto já havia informado que Lula cancelou a viagem para a Rússia, onde participaria da Cúpula do Brics. De acordo com o Palácio do Planalto, o cancelamento da viagem se deu por orientação médica “devido a um impedimento temporário para viagens de avião de longa duração”.

“O presidente irá participar da Cúpula do Brics por meio de videoconferência e terá agenda de trabalho normal essa semana em Brasília, no Palácio do Planalto”, informou o Planalto.

Lula embarcaria às 17 horas deste domingo, de Brasília, para a Rússia. O Itamaraty já havia antecipado o principal tema desta reunião: a criação de uma categoria de países parceiros do bloco, após a inclusão de novos membros plenos na cúpula de Joanesburgo, em 2023.

Naquele ano, Arábia Saudita, Irã, Emirados Árabes, Etiópia e Egito se juntaram ao Brics, que era composto só por Brasil, Rússia, Índia e África do Sul.

O Brasil assumirá a presidência do Brics em 2025 e deve concentrar suas atividades no primeiro semestre, em função da Conferência do Clima, que será realizada em Belém em novembro do próximo ano.

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