Luzes para trazer esperança em meio à pandemia: empresários se associam para iluminar a cidade
Luzes para trazer esperança em meio à pandemia: empresários se associam para iluminar a cidade
E sobre a polêmica de ter ou não iluminação de Natal nesta pandemia, empresários de comércio e turismo se mobilizaram para, mesmo sem o poder público, iluminar a cidade. A intenção é colocar luzes nas fachadas de lojas, hotéis, restaurantes e shoppings. O objetivo é dar um clima de esperança e encantamento à cidade, mas sem programação que gere aglomerações, afinal, os números da pandemia dispararam em Petrópolis.
Atrasado
Tem coisas que realmente vão ficar para o próximo ano. A Casa da Gestante, uma obra de quase R$ 1 milhão no Hospital Alcides Carneiro, só vai ser licitada dia 21.
Projetos parados
Olha como as coisas em Petrópolis andam a passos de cágado manco: em 2010 o governo era Mustrangi e a prefeitura conseguiu aprovar um projeto no Ministério das Cidades para reurbanização do Alto da Serra, coisa de R$ 100 milhões. Não foi para frente. No governo seguinte, de Rubens Bomtempo, chegou-se a fazer audiência pública com os moradores, mas também não foi adiante. E agora, dia 16, ao apagar das luzes de seu governo, Bernardo Rossi vai licitar projeto executivo para as obras.
No Petropolitano não teve segundo turno, não! Lá, levou de primeira Arnaldo Rippel. O médico vai para o seu terceiro mandato como presidente do clube.
Negacionistas
A ocupação de leitos de UTI em Petrópolis chegou a 65% na terça-feira. Teresópolis tem 30 dos 31 leitos de UTIs ocupados, ou seja, quase 100% e Nova Friburgo tem quase 50% das UTIs ocupadas. Nas três cidades são 691 mortos. Mas, mesmo assim, negacionistas da pandemia na região serrana voltaram a fazer circular vídeos nas redes sociais com depoimentos de médicos estrangeiros falando que máscaras são inúteis, que é só uma gripe forte e que vitamina D e zinco resolvem.
Antecedência
O decreto que liberou locais de festas e casamento foi baixado em outubro, quando os índices da covid-19 na cidade eram outros e só entrou em vigor na segunda-feira. Coincidiu justamente com uma taxa de ocupação de leitos de UTI em 65%, o que não era previsto quando o decreto foi feito. Naquela ocasião o cenário era diferente e ainda não se falava em uma segunda onda do coronavírus.
Regressão
A prefeitura anunciou que se as taxas de ocupação de leitos na cidade alcançarem 80% pode regredir em algumas flexibilizações. Especialistas que têm norteado a gestão municipal nas decisões relacionadas à covid-19 já indicaram que seria mesmo mais prudente rever alguns setores. Mas, é grande, muito grande, a pressão de empresários para que tudo seja mantido em funcionamento.
Firmes
Vamos ser justos com vereadores que não foram reeleitos, mas que continuam firmes e fortes no plenário votando leis e indicações: Silmar Fortes, Leandro Azevedo, Marcelo da Silveira e Maurinho Branco não apenas batem ponto como levam adiante suas posições, defesas e discursos. Restante é tipo missa de corpo presente.
Menos tempo
As eleições terminaram mas, sabe lá Deus por que, a Câmara de Vereadores continua aplicando o “horário especial” que colocou em prática durante toda a campanha para que os candidatos que buscam a reeleição fique nas ruas mais tempo: duas sessões a jato na terça e uma na quarta suprimindo, assim, as de quinta-feira.
Retorno
O número de UTIs para a covid na cidade que chegou a 111 acabou sendo reduzido. São os 25 da UPA de Cascatinha que depois do incêndio foram abolidos e outros que foram deslocados para pacientes não-covid. Ficaram 70 leitos para a covid-19 pelo SUS. Agora a prefeitura estuda retomar a UPA Cascatinha novamente para covid além de contratar mais leitos na rede particular.
Que coisa
Um mimo a sessão de terça-feira na Câmara de Vereadores. As falas foram soberbas, um fim de festa com desabafos, reminiscências, mea culpa, protesto contras as eleições… O destaque fica com o reeleito Dudu que consolou aqueles que não felizes nas urnas como Leandro Azevedo e Luizinho Sorriso, com palavras de afeto e resiliência.
Três séculos
A Casa de Petrópolis reabre neste sábado e já com uma mostra: vai estar em cartaz até maio a exposição “XIX, XX, XXI”. Idealizada pelo artista plástico Luiz Áquila, a exposição apresentará um pequeno panorama da arte moderna e contemporânea brasileira, com obras realizadas a partir da segunda metade do século XX e também do séc. XXI. E todas abrigadas por uma edificação do século XIX, fechando assim o nome da mostra.
Uma das intervenções na mostra ”XIX, XX, XXI” que abre nesta sexta, na Casa Petrópolis.