17/maio 15:37
Durante todo este mês é realizado o movimento “Maio Amarelo”, com o intuito de chamar a atenção da sociedade para o alto índice de mortos e feridos no trânsito. Mensalmente, a Sala de Trauma do Hospital Santa Teresa (HST) atende, em média, 150 pacientes vítimas de trauma. A maior parte dos atendimentos são de vítimas de acidentes envolvendo motocicletas.
Este ano, a campanha tem como tema “Paz no Trânsito Começa por Você”, visando promover uma reflexão sobre a importância de conviver com serenidade e respeito, tanto com os outros quanto consigo mesmo.
“Essa iniciativa propõe uma importante reflexão e alerta à população sobre a importância da segurança no trânsito. O Maio Amarelo é um movimento muito valioso que busca sensibilizar a sociedade, chamando a atenção para a importância da adoção de comportamentos mais seguros no trânsito”, disse o coordenador de Enfermagem do Hospital Santa Teresa, Carlos Carneiro.
Segundo Carneiro, em relação aos últimos anos, a unidade não teve um aumento significativo de pacientes. Em 2021, a média mensal de atendimentos era de 124 vítimas; em 2022 passou para 159; em 2023 caiu para 144; e em 2024 passou para 150 atendimentos.
O envolvimento de vários segmentos da sociedade reflete na efetividade das campanhas, pois promovem ações coordenadas entre os participantes, evidenciando a importância do tema da segurança no trânsito e ampliando as ações e propagação de campanhas educativas.
Segundo os dados divulgados pelo Hospital Santa Teresa, 108 vítimas de acidentes de trânsito foram atendidas pela unidade de saúde em abril. A maior parte dos atendimentos envolve vítimas de acidentes com motocicletas – 76 registros. Já em relação a acidentes de carro, foram 21 atendimentos e 11 vítimas de atropelamentos.
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757 acidentes envolvendo motos são registrados em 2023
Em 2023, a Coordenadoria de Vigilância Epidemiológica (Coviep) registrou 757 acidentes envolvendo motocicletas em Petrópolis. O número é o menor registrado desde 2016, quando 732 acidentes foram contabilizados. Posteriormente, o número vinha em ascensão, sendo de 795 em 2019; 821 em 2020; 1.012 em 2021; e 1.134 em 2022.
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Dentro do perfil das vítimas, 75% eram do sexo masculino e os outros 25% do feminino. Com relação à faixa etária, 372 tinham entre 20 e 29 anos, concentrando 49,12% dos casos.