Mais Médicos brasileiros

05/11/2016 11:45

Todas as pesquisas indicam o que a população mais deseja é atendimento médico e seus desdobramentos. 

Os marqueteiros da ex-presidenta Rouseff sabiam que precisavam de algum “slogan” de impacto para iludir parte dos eleitores. E assim foi feito. Assinaram um acordo esdrúxulo com Cuba para o envio de muito dinheiro nosso para lá.Em troca, um grupo de 12000  supostos médicos seriam enviados para o Brasil, bem ao estilo “semiescravidão”. Trabalha, ganha pouco e manda o dinheiro para o governo cubano.

Impressionante a capacidade de produzir médicos que a ilhota possui. Cerca de 12000 disponíveis para viver em outro País, abandonando suas famílias, tudo muito estranho. Quantas faculdades de medicina têm na ilhota? A qualificada Faculdade de Medicina de Petrópolis forma 100 médicos a cada ano. A UERJ forma 200 por ano. Será que todos que vieram de Cuba são médicos de fato? Por que o governo brasileiro não deixou o Conselho Federal de Medicina aplicar uma prova para testar a qualificação técnica dos cubanos, o Revalida? O governo da presidenta ameaçou com várias retalhações, chegou a produzir uma lei prejudicando os médicos brasileiros e tudo foi acalmado com muita mídia favorável aos heróis cubanos, que por sinal, não têm culpa da negociata. Todos estão por aí, sem o registro nos CRMs e considerados “intercambistas”. Quem não tem nenhum médico em sua cidade prefere qualquer um. Só que a realidade atual está desmentindo e mostrando a farsa. Cerca de 70% dos intercambistas do Mais Médicos NÃO estão atuando em áreas carentes. Mais de 11000 dos importados atuam em centros urbanos ou em áreas pouco vulneráveis.

Entre 2013 e 2015 cerca de 3,6 bilhões de reais foram repassados para Cuba. Eo valor gasto com cada um deles é tão acima do que o governo paga aos médicos brasileiros, que veio a grande surpresa : tão logo o governo dilmista permitiu que brasileiros ocupassem as vagas dos Mais Médicos, TODAS elas foram preenchidas por médicos formados e qualificados no Brasil, e com CRM.

Cerca de 17 mil médicos intercambistas, de vários países, ainda estão atuando no Brasil. Depois de ter trabalhado por 6 anos no interior, continuo considerando fundamental a substituição progressiva de intercambistas por brasileiros. E que os recursos enviados para fora sejam redirecionados para investimentos por aqui e no estabelecimento da Carreira de Estado para os profissionais de saúde. Valorizar nossos jovens e estimular suas carreiras têm que ser os objetivos do governo que tenha em sua bandeira o verde, o amarelo, o azul e o branco.

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