Mais uma cidade tem eleição suplementar definida enquanto Petrópolis aguarda há 5 meses

Além de Itatiaia e Santa Maria Madalena, Silva Jardim é outra cidade fluminense que já teve definida eleição suplementar. O Tribunal Superior Eleitoral definiu em plenário, por unanimidade, que os votos computados pelo Pros serão excluídos por uma questão de falta de CNPJ do partido ao longo do processo eleitoral. As eleições em Silva Jardim devem ocorrer em dois meses. Já em Itatiaia e Santa Maria Madalena, que seriam em abril e foram adiadas por conta da pandemia, serão remarcadas.  Enquanto isso, em Petrópolis nada ainda. A cidade fica em suspenso sem o TSE definir se confirma o mandato de Rubens Bomtempo, candidato com maior número de votos ou se convoca eleições suplementares.

Ossadas no Cemitério

O pronunciamento dos vereadores sobre as ossadas jogadas na área das covas rasas no Cemitério que a Tribuna publicou na terça-feira, fato viralizado em vídeo nas redes sociais, foi aquém do que se esperava. Se falou em sindicâncias e providências, segurança e privatização.  Mas foi pouca indignação registrada nas falas.

Eu, hein!

Marcelo Lessa, por exemplo, falou em segurança e colocação de câmera porque há vandalismo e roubo de bronze nas campas. Mas, desde quando cova rasa tem campa?  De cova rasa ladra não rouba nada, não…

Quem sabe ajuda?

Talvez nossas autoridades legislativas e executivas não tenham ainda entendido direito como é essa área de covas rasas lá do topo do Cemitério em um lugar íngreme com acesso por caminho de barro e corpos enterrados sem sepulturas, direto no chão, sem qualquer divisão ou espaço entre elas.   Por isso, vamos publicar aqui na sequência de fotos abaixo o drama que é para quem não tem outra alternativa para enterrar um parente ou por falta de recursos ou por falta de vagas mesmo. Talvez os vereadores, fiscais da prefeitura, pudessem ir in loco avaliar.

É fogo!

A Câmara de Vereadores aprovou projeto de Gilda Beatriz que estabelece a vistoria regular em prédio históricos da cidade para evitar incêndio. E a sinceridade de Mauro Peralta na votação surpreendeu: “o próprio Palácio Amarelo (sede do legislativo) tem risco de incêndio”.

Falando nisso

Mas, falando em incêndio talvez alguém possa dar uma olhada nas obras – avaliadas em R$ 800 mil – que seriam feitas nas UPAs que não têm certificado de incêndio do Corpo de Bombeiros. Na última reunião com os ministérios públicos, a Secretaria de Saúde disse que está encaminhado o projeto, estimado em R$ 400 mil, para a UPA de Itaipava.  A lebre foi levantada após o incêndio da unidade de Cascatinha ano passado, mas caminha a passos de cágado manco.

Contagem

Petrópolis está há 137 dias sem prefeito eleito pelo povo.

Vacinas da Pfizer

As doses da vacina Pfizer que virão para Petrópolis ficarão armazenadas no Rio, na secretaria estadual de Saúde onde há freezers com capacidade para armazenamento entre -15°C a -25°C exigido para este imunizante. As vacinas serão enviadas apenas a municípios próximos do Rio para que cheguem às cidades com temperatura ideal entre 2ºC e 8ºC. Eles só serão enviados a Petrópolis em pequenos lotes no próprio dia de imunização previamente agendada. Vamos torcer para não ter engarrafamentos na BR-040, né?

O tempo voa

Completou agora esta semana dois anos em que o Código de Posturas está sendo revisado pela Câmara de Vereadores. A legislatura passada acabou e o trabalho não foi concluído.  Naquela data eram 14 anos sem revisão do documento. Agora já somamos 16 anos.

Máscaras para as escolas

Falamos aqui ontem sobre as 279 mil máscaras de tecido que a prefeitura vai comprar para distribuir a 2,5 mil servidores da Educação e 42 mil alunos. Noves fora dá seis máscaras por pessoa. E achamos muito, né?  Tudo bem que secar roupa em Petrópolis no inverno é ruim, mas sempre dá para colocar atrás da geladeira.

Proteínas estocadas

Olha, o que deve ter de carnes ainda estocadas nas 184 unidades da rede pública de educação não está no gibi. A Secretaria de Educação contratou 10 diárias de um caminhão frigorífico para recolhimento de gêneros perecíveis nas diversas unidades e entrega para entidades filantrópicas e assistenciais. O assunto é alvo de um inquérito na Polícia Federal.

Chega junto, gente!

Em se tratando do Inea, o Instituto Estadual do Ambiente, a gente desconfia, afinal, eles desde a tragédia de 2011 anunciaram já tantas coisas… Mas, parece que desta vez vai: estão iniciando as intervenções nas calhas dos rios Cuiabá, Carvão e Preto. E equipes estão se reunindo com moradores e associações da localidade. E quem já participou disse que não viu nenhum representante da Secretaria de Obras e da Secretaria de Meio Ambiente. E olha que a obra é de R$ 28 milhões. Nem pra pegar uma carona.  De qualquer forma já que a obra é no nosso quintal a gente deveria estar tomando conta se está tudo certinho…

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