Marca petropolitana investe no conceito de Moda Sustentável

17/04/2016 08:00

Pioneira no país no conceito de moda sustentável, a marca petropolitana Razão Social, que tem o foco no comércio justo e solidário, volta a se destacar no mercado. No passado, a marca ganhou visibilidade e foi capa de diversos jornais do país e do continente europeu. No entanto, a baixa adesão do público da Rua Teresa, onde havia uma loja física, desestimulou as idealizadoras do projeto, que ficou parado por alguns anos. Atualmente, a marca resolveu se reinventar e está apostando na coleção Flora Brasileira, produzida com materiais orgânicos e de seda. A retomada veio com força total e essa coleção, com custo estimado em R$ 30 mil, deve ser lançada nos próximos meses.

As peças da Razão Social são produzidas com malha orgânica, malha ecológica (pet), malha de bambu, visco de bambu, demin algodão orgânico, seda, sarja, cânhamo, entre outros produtos sustentáveis e que tenham um selo de certificação dando garantia da procedência dessa matéria-prima. De acordo com o administrador, filho e neto das idealizadoras do projeto, Diogo Costa, a ideia de criação da marca surgiu da oportunidade da avó Maria Aparecida, a mãe Hingryt e a tia Erica exportarem para a França para uma marca de Ecommerce Équitable chamada “Tudo Bom?”. “Fomos um dos primeiros grupos de costureiras no Brasil e no estado do Rio de Janeiro a exportar moda sustentável para a Europa abordando o Comércio Justo e Solidário. Nosso trabalho já era internacionalmente conhecido e só chegou ao Brasil em 2005, quando surgiu a necessidade com o Sebrae de iniciar esse mesmo conceito no país, então nasceu a Razão Social em parceria com a Brasil Social Chic”.

Em Petrópolis, o conceito abordado pela marca não teve grande aceitação do público. Para Diogo, o motivo da baixa adesão é o nicho de mercado, porém o administrador acredita nos pilares do comércio justo e solidário, e foi assim que o sonho da família voltou a ganhar vida.

“Após o fechamento da loja física na Rua Teresa minha família ficou um tanto desacreditada e colocou em dúvida se o conceito era realmente um tema que seria aceito em Petrópolis. Resolvi reinaugurar a loja em uma vertente de e-commerce, de modo a manter o legado da minha família e levar o sonho de que é preciso mudar o conceito de consumo das pessoas, mostrando que é possível se vestir bem sem prejudicar o meio ambiente”, contou Diogo.


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