Marcello Melo Jr. e Erika Januza estão em Arcanjo Renegado

06/02/2020 18:15

Criado por José Junior e dirigido por Heitor Dhalia, o thriler policial é protagonizado por Marcello Melo Jr.

De acordo com a hierarquia angelical, Mikhael é o príncipe dos arcanjos. Seu nome é invocado por representar a coragem, defesa forte e proteção divina, ecoa como um grito na guerra. Em ‘Arcanjo Renegado’, novo thriller policial original Globoplay, que chega dia 7 de fevereiro à plataforma, Mikhael é o nome do primeiro-sargento do Batalhão de Operações Especiais (Bope), vivido por Marcello Melo Jr. Ele é o único praça a liderar uma equipe no Bope, a Arcanjo, tida como a mais bem treinada, eficaz e letal do batalhão, respeitada dentro da corporação e temida pelos bandidos. Mas o atentado a Eustáquio (Gutti Fraga), vice-governador do Rio de Janeiro, é a primeira onda do tsunami que vai virar a vida do sargento pelo avesso.

“Na trama, o Mikhael perdeu muito cedo o pai, policial militar, vítima da violência, e a mãe, por conta de um câncer. Cresceu cuidando da irmã, Sarah (Erika Januza), mas, em função da morte do pai, e por ter um olhar extremamente equivocado da sua própria instituição e da sociedade fluminense, ele é um ser com uma visão de correção deturpada”, explica Jose Junior, criador da série. 

A faceta violenta e implacável de Mikhael vai bater de frente com o posicionamento humanista do jornalista Ronaldo Leitão (Álamo Facó). De forma independente, celular e câmera à mão, ele denuncia abusos cometidos nas favelas cariocas durante as operações policiais. Mas não será ele o maior rival do sargento. 

Com faro apurado para delitos, Mikhael acaba sendo usado como uma marionete por poderosas figuras que comandam esquemas nas mais altas esferas da política do Rio de Janeiro. Sem saber que está no centro de uma guerra de poder, passa incomodar o crime organizado e precisa ser eliminado.  Depois de comandar uma invasão que termina em chacina, ele é preso, e na sequência, transferido para o interior do estado para ficar fora de circulação. 

Na série ficcional, personagens complexos, com atitudes suspeitas, se entrelaçam numa linha tênue entre o bem e o mal. Os atores Flávio Bauraqui, Rita Guedes, Leonardo Brício, Dani Suzuki e Bruno Padilha também estão no elenco, que conta com a participação especial da atriz Lea Garcia.

 Para a gravação da série, os atores tiveram um treinamento específico para orientar a atitude, movimentação correta e a postura com o armamento nas cenas de ação. A produção teve cenas rodadas no Complexo da Maré (favelas – Morro do Timbau, Baixa do Sapateiro e Roquette Pinto e no Piscinão de Ramos), nos bairros da Penha e Ramos, na Avenida Brasil e em locações no Centro do Rio, tendo a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) como cenário constante na parte política da trama.

Dos 16 personagens policiais membros da Equipe Arcanjo, 14 são integrantes reais do Bope. Os papéis de traficantes foram desempenhados por egressos do sistema penal – 40 homens que já se envolveram com a criminalidade no passado e encenam, na tela, situações semelhantes ao que já vivenciaram na vida real.  

A produção musical é de Sany Pitbull, que apresenta composições inéditas e exclusivas feitas por talentos descobertos em favelas cariocas, no subúrbio do Rio e na Baixada Fluminense. Músicos dos Complexo do Alemão e da Maré, de Vigário Geral e Belford Roxo criaram a trilha com os mais diversos ritmos: Funk, Rap, Samba, Rock, Pagode e Gospel. 

Com 10 episódios, a produção chega no dia 7 de fevereiro ao Globoplay para assinantes da plataforma de streaming. A obra é uma coprodução do Globoplay e do Multishow com a AfroReggae Audiovisual. Tem criação de José Júnior, direção geral de Heitor Dhalia e direção de André Godói.

Entrevista com o ator Marcello Melo Jr.

Marcello Melo Jr. é um ator, cantor, compositor, e modelo brasileiro, que nasceu em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, RJ, e foi criado no Morro do Vidigal, Zona Sul do Rio de Janeiro. Em 1998, Marcelo Melo Jr., ainda criança, iniciou a vida artística fazendo aulas no Grupo Nós do Morro, e depois conquistou vários personagens de sucesso na TV e no cinema.  Participou de filmes como ‘Cidade de Deus’, de Fernando Meirelles, ‘Tropa de Elite’, de José Padilha, ‘Meu Nome Não É Johnny’, de Guilherme Fiuza, e ‘Última Parada 174’, de Bruno Barreto. No teatro, participou de inúmeras montagens do Grupo Nós do Morro. Na Globo, fez ‘Malhação’, ‘A Vida da Gente’, ‘Lado a Lado’, ‘Tempo de Amar’, e mais recentemente, ‘Bom Sucesso’, entre outras. 

Como você define o Mikhael?

Marcello: Eu o definiria como um cara corajoso por ter tido o pai assassinado, e ainda assim seguir a mesma profissão que ele e assumir essa carga de energia. Dentro dos próprios princípios, ele é um cara honesto e não faz o que faz por maldade ou prazer de matar, porque considera que isso é honrar a farda que ele usa. 

Como se preparou para o papel? 

Marcello: A preparação foi bem interessante. Ensaiamos em um galpão em Jacarepaguá, onde tivemos aulas de técnica policial, além de treinar tática, preparação teórica e pratica. Aprendemos a linguagem da polícia, como segurar a arma, como andar, como proceder numa operação que deu certo e que deu errado. Meu treino físico foi para ter energia para encarar todas as cenas de ação e me adaptar a gravar com a roupa da polícia, que é muito pesada.

Qual é a principal mensagem da série, na sua opinião?

Marcello: A mensagem da série é mostrar como está o nosso Estado, como precisamos ficar mais atentos ao ser humano, procurar ver o outro lado das coisas. 

Se identifica com o personagem de alguma forma?

Marcello: Na sua solidão. Eu tenho família, que mora em Nova Iguaçu, enquanto eu fico em São Conrado, e por conta da correria da vida, não consigo vê-los como gostaria. Meus pais são vivos, casados, mas esse conceito de família é um vazio, por eu morar aqui, sinto falta desse amor, de ter por perto essa convivência familiar. Mas minha família e amigos vibram muito por mim. Estão loucos para ver tudo, ansiosos, emocionados.

Entrevista com o criador José Junior

José Junior é CEO da AfroReggae Audiovisual. Criou, produziu e apresentou uma dezena de séries documentais. Foi também produtor do doc ‘Favela Rising’, ganhador de 36 prêmios internacionais, incluindo o Prêmio de Melhor Novo Documentarista no Festival de Tribeca, e semifinalista do Oscar. Lançou recentemente sua primeira obra de ficção, ‘A Divisão’, dirigida por Vicente Amorim. Junior fundou o Grupo Cultural AfroReggae há 27 anos, onde criou diversos projetos socioculturais nas comunidades do Rio. 

 Qual é a principal mensagem da série?

José Junior: A série é a história de um policial do Bope, um sargento, que perdeu os pais muito cedo: o pai, vítima da violência, a mãe, vítima de câncer. Ele tem uma irmã e os dois cresceram um cuidando do outro. Em função dessas perdas, e por ter um olhar extremamente equivocado da sua própria instituição e da sociedade fluminense, ele é um ser com uma visão de correção deturpada. Há uma questão muito interessante, quando ele conhece o jornalista Ronaldo Leitão (Álamo Facó). Há uma questão muito interessante quando ele conhece e passa a conviver com o jornalista Ronaldo Leitão (Álamo Facó), que é uma pessoa diferente dele, e com a Luciana (Daniele Suzuki), que desperta nele sentimentos que ele nunca teve. Ele passa por uma transformação. Tem uma mensagem que a série passa: para o bem comum, os diferentes se juntam em prol de algo melhor. Isso acontece com a junção de Mikhael e Ronaldo. Isso mostra que é possível abrir mão de alguns sentimentos e causas em prol de algo muito maior. O encontro Mikhael e Ronaldo se dá muito nesse sentido.      

O quanto você se envolveu na produção em si? Ajudou em construção de elenco, filmagens? 

José Junior: Tive envolvimento em tudo: na escrita do argumento, na criação, nos roteiros, na produção, na escolha do elenco, do diretor. Tive um trabalho muito profundo com o protagonista, que é o Marcello Melo Jr., e que eu mantenho até hoje. Depois que escolhemos o Marcello, fui um pouco coach dele e da série. E, além do elenco, acho que uma das melhores escolhas que fiz foi o Heitor Dhalia (diretor-geral). Minha troca com ele foi muito intensa e meu envolvimento foi total em todas as etapas do processo. 

Você também criou ‘A Divisão’. O que esses dois projetos têm de parecido? E de diferente? 

José Junior: ‘A Divisão’ e ‘Arcanjo Renegado’ passam uma mensagem muito parecida de que, em prol de algo maior, os diferentes, muitas vezes, se conectam. Ao mesmo tempo, tirando esse conceito real da verossimilhança que a marca Afroreggae Audiovisual carrega somado à minha contribuição como produtor e criador dos projetos, são diferentes no sentido de que ‘A Divisão’ é uma série de época que conta uma história baseada em fatos reais de como acabou a onda de sequestros no RJ no fim dos anos 90, com personagens que existiram e uma carga de dramaticidade muito focada no que aconteceu naquela época. E, em ‘Arcanjo Renegado’, usei muita liberdade dramatúrgica e ficcional nessa série, o que não fiz na Divisão.  

Entrevista com o diretor-geral Heitor Dhalia

Natural de Recife, Heitor Dhalia, de 50 anos, é diretor, produtor e roteirista. Com um vasto currículo cinematográfico, assina a direção de longas como ‘Nina’ (2004); ‘O Cheiro do Ralo’ (2006); ‘À Deriva’ (2009) – exibido na mostra Um Certo Olhar, no Festival de Cannes; ‘Serra Pelada’ (2013); ‘On Yoga: Arquitetura da Paz’ (2017); ‘Tungstênio’ (2018); ‘Em Busca da Cerveja Perfeita’ (2019) e ‘Ballad of a Hustler’ (2019), produção internacional a ser lançada no Brasil e nos Estados Unidos, no qual faz um retrato da Era Trump com foco em sua política para os imigrantes. ‘Arcanjo Renegado’ é a primeira série na qual Heitor Dhalia faz a direção geral. 

Como definiria ‘Arcanjo Renegado’?

Heitor Dhália: ‘Arcanjo’ conta a história de um sargento do Bope, o Mikhael (Marcello Melo Jr.), e como ele vai sendo manipulado por questões políticas, e tomando escolhas a partir da realidade que está inserido, que é a uma realidade dura até para a polícia. Tudo o que o Estado não consegue resolver, a polícia tem essa missão de ir lá e resolver. E a série conta um pouco desse universo, a partir desse personagem que tem um backstory doloroso, já que o pai era policial e morreu. ‘Arcanjo’ conta essa história, é um thriller, uma série de entretenimento que aborda esse universo político-policial do Rio de Janeiro, e como esses dois vetores se conectam. 

Quais escolhas e referências estéticas te ajudaram a rodar ‘Arcanjo’?

Heitor Dhália: A minha principal referência estética é a realidade. Tentamos fazer uma série a mais calcada possível em elementos reais. Tínhamos vontade de fazer alguma coisa com o viés mais documental, apesar de ser uma série policial de ação – e de ficção. Mas a linguagem é uma câmera mais orgânica, na mão. Temos referências de filmes e séries, mas não fui buscar nenhuma referência específica.

É a primeira série que leva sua assinatura. O que buscou imprimir nela?  Tem séries que viram filmes, dirigi-las é muito diferente de fazer cinema?

Heitor Dhália: Fazer série é bem diferente de fazer filme. Para a série, você tem um volume muito maior do que precisa num longa. Num longa, você precisa de duas horas, numa série, precisa de umas dez horas. E essa necessidade de volume de alguma maneira influência nas escolhas estéticas, porque você vai precisar pensar a captação para produzir essa quantidade de material, então é outra lógica. 

DESCRIÇÃO DOS PERSONAGENS

Mikhael Afonso (Marcello Melo Jr.) – O primeiro-sargento Mikhael Afonso lidera a equipe Arcanjo no Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar do Rio de Janeiro, o BOPE. Seu maior orgulho é pertencer à elite da tropa e lutar ao lado de seus irmãos de armas. Mais do que o violento dia a dia na corporação foi o passado que lhe deixou os maiores traumas. Mikhael é atormentado pela lembrança da morte do pai, Afonso (Marcello Melo), um sargento da PM executado quando o filho tinha apenas doze anos. Quem assume, então, a função de pai e principal mentor na vida de Mikhael é o então tenente Gabriel (Leonardo Brício), hoje coronel e comandante-geral da PM. O sargento mantém uma relação fraterna com Rafael (Alex Nader), marido de sua irmã, Sarah (Erika Januza). Depois de se envolver com Paloma (Karen Motta), encontra abrigo nos braços de Luciana (Dani Suzuki), capitã da Polícia Militar de Miracema.   

Ronaldo Leitão (Álamo Facó) – Jornalista investigativo, possui um canal de mídia independente na internet. No afã de noticiar os furos de reportagens, acaba arriscando a própria vida. Maior opositor de Mikhael, por conta de suas ações no Bope, vai se aproximar dele quando o sargento se tornar uma peça a ser descartada do jogo político. 

Sargento Afonso (Marcello Melo) – Pai de Mikhael. Policial militar, fazia um trabalho extra como segurança de supermercado para sustentar a casa quando foi assassinado, deixando os dois filhos ainda pequenos. É a figura na qual Mikhael (Marcello Melo Jr.) se espelhou para seguir carreira. 

Gabriel (Leonardo Brício) – Comandante-geral da PM, ex-comandante do Bope, com a morte de seu grande amigo, Afonso, assumiu o compromisso de ajudar a criar Mikhael (Marcello Melo Jr.) e Sarah (Erika Januza). Com isso, tornou-se o mentor do sargento, a quem trata como filho. Profissional dedicado, aparentemente demonstra um desejo de fortalecer a polícia e, para isso, conta com o apoio de Manuela Berengher (Rita Guedes), presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) e sua amante. 

Manuela Berengher (Rita Guedes) – Advogada, ganhou notoriedade defendendo causas tributárias contra o Estado. Mãe de Gerard e casada com um francês radicado no Rio de Janeiro e funcionário do consulado da França na cidade, mantém um relacionamento extraconjugal com Gabriel (Leonardo Brício). A carreira política de Manuela é brilhante: a deputada já está em seu segundo mandato legislativo como líder do partido, ocupando a cadeira de presidente da Alerj Sua próxima meta é a cadeira de governadora.

Rafael (Alex Nader) – Agente do BOPE, é um dos melhores amigos e cunhado de Mikhael (Marcello Melo Jr.). Casado com Sarah (Erika Januza), com quem acabou de ter o primeiro filho, está juntando dinheiro para pagar o tratamento de saúde da criança, que tem uma doença motora ainda não diagnosticada. 

Sarah (Erika Januza) – Irmã de Mikhael (Marcello Melo Jr.), é casada com Rafael (Alex Nader), e por conta da rotina atribulada do marido policial, se desdobra para acompanhar o filho, Lucas, durante o complexo tratamento médico ao qual o menino precisa se submeter. Apesar de aparentar ser uma mulher frágil, vai ser obrigada a caminhar com as próprias pernas e sustentar a família do jeito que der.

Lucas – Filho de Rafael (Alex Nader) e Sarah (Erika Januza), nasceu com uma condição rara que pode atrapalhar seu desenvolvimento físico e motor. 

Custódio Marques (Bruno Padilha) – Governador do Estado do Rio de Janeiro, foi eleito com uma campanha milionária e, apesar de ser do mesmo partido que Manuela Berengher (Rita Guedes), faz parte de uma outra corrente política. Ao lado do empresário Augusto Savassi (Ademir Emboava), está envolvido até o pescoço nos esquemas de corrupção do governo. Esperto, não aparece de frente de nenhum deles – sempre tem operadores que o façam. 

Augusto Savassi (Ademir Emboava) – Empresário, é o CEO da holding SVS – fachada legítima para acobertar os lucros ilícitos que obtém nos negócios feitos na gestão política de Custódio Marques (Bruno Padilha) no governo. 

Barata (Flavio Bauraqui) – Chefe de gabinete do governador. Sem escrúpulos, é capaz de fazer qualquer coisa para não sair dos bastidores do poder. 

Eustáquio (Gutti Fraga) – Vice-governador do Estado do Rio de Janeiro, não sabe se impor e acaba sendo mais uma peça manipulada por Custódio Marques (Bruno Padilha). 

Chucky (Casanova) – Caçador de Arcanjo, é ex-fuzileiro naval do Batalhão Tonelero. 

Jurema (Luciana Bezerra) – Diarista, trabalha no apartamento de Ronaldo Leitão (Álamo Facó) há mais de uma década.

Marquinhos (Márcio Elizio) – Morador da Ladeira dos Tabajaras, estudante de Medicina, filho da diarista Jurema (Luciana Bezerra). Esforçado, batalhador, bom moço, vai cuidar dos ferimentos de Mikhael (Marcello Melo Jr.). 

Luciana (Dani Suzuki) – Capitã da a PM e chefe do posto policial de Miracema, cidade do interior para onde Mikhael (Marcello Melo Jr.) é transferido. Conquistou o respeito de seus subordinados e de toda a população local graças à fama de ser uma pessoa justa e uma boa mediadora. De uniforme e com os cabelos sempre presos, impõe autoridade. A chegada de Mikhael em Miracema, no entanto, vai mexer com Luciana. A princípio, os dois se estranham, mas logo surge uma forte atração entre eles.

Dona Laura (Léa Garcia) – Dona de uma pensão em Miracema, onde Mikhael (Marcello Melo Jr.) se hospeda quando é transferido. Apesar de desconfiar do sargento ao conhecê-lo, assume uma postura maternal com o rapaz. 

Thelmo (Patrick VV) – Policial do posto de Miracema. Sempre vê o lado bom de tudo. Curioso, se interessa pela vida de Mikhael (Marcello Melo Jr.) no BOPE. 

Gerard Berengher (Leonardo Teatini) – Filho de Manuela Berengher (Rita Guedes) e do francês Jean-Luc. Jovem playboy da Zona Sul carioca, é dado como sequestrado pelo tráfico. A pedido da presidente da Alerj, em uma operação sigilosa, a equipe Arcanjo vasculha uma comunidade até encontrá-lo. 

Galvão (Roosevelt Ribeiro) – Companheiro de Mikhael e Rafael na equipe Arcanjo do BOPE. Bem-humorado até durante os conflitos, respeita a hierarquia apesar do seu jeito brincalhão, que pode criar mal-entendidos com superiores. Quando a equipe Arcanjo é desmantelada, se tornará um poderoso miliciano. 

Mata Rindo (Gilsinho) – É chefe do tráfico no Morro do Caô, comunidade onde nasceu. Ostenta um sorriso estranho e marcante e mantém contatos no asfalto com o jornalista Ronaldo Leitão (Álamo Facó). 

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