Marcha contra a pedofilia e a erotização infantil
Cerca de três mil pessoas foram às ruas ontem de manhã para participar da Marcha em Defesa da Família. Com cartazes, o grupo se manifestava contra a pedofilia, a erotização infantil e a ideologia de gênero. Os participantes saíram da Praça da Inconfidência e seguiram até a Câmara Municipal, onde o bispo católico, Dom Gregório Paixão (OSB) e o pastor da Igreja Metodista Wesleyana Central, Luiz Carlos Leite, falaram aos participantes.
A Marcha da Família tem como organizador Washington Souza, presbítero da Igreja Metodista Wesleyana Central, que teve a ideia de promover o evento depois da morte de uma menina vítima de estupro em Petrópolis. “Estamos vivendo um momento muito difícil. Nossos filhos estão correndo riscos e, por isso, este é o momento de os pais se levantarem e fazerem algo para salvar seus filhos, pois, caso contrário, vai chegar o tempo em que não haverá mais o que fazer”.
Ele contou que a marcha existe desde 2010 e que surgiu em Duque de Caxias, onde morava, quando três crianças foram mortas e estupradas no bairro onde morava. “Saímos num dia de chuva com 148 pessoas e, no ano seguinte, éramos mais de 700. Hoje estamos com este lindo evento”, comentou, referindo-se à grande presença de famílias petropolitanas na marcha. Washington Souza disse que, desde o início, pensou em fazer um evento para a sociedade petropolitana e, por isso, frisou, no final, que “a marcha não tem vínculo com nenhum partido ou político”.
A jovem Milena Goulart, 18 anos, disse participou da Marcha pela Família por defender a família e por ser contra a pedofilia e a erotização infantil. Ela acredita que, por meio deste movimento, as pessoas têm a chance de s manifestar. Wellington Daniel disse que é preciso defender a família, por ser a base da sociedade. “Os cristãos e todas as pessoas de bem têm que se unir e se manifestar contra o que vem ocorrendo na sociedade” .
Além do grande número de famílias, a marcha contou com a presença de pastores de várias denominações religiosas, religiosos e religiosas da Igreja Católica, assim como padres e presbíteros. Ao final da marcha, em frente à Câmara Municipal, os participantes cantaram o hino nacional e rezaram a oração do Pai Nosso, comum a todas as religiões cristãs.