Marcos Rocha diz que Palmeiras se tornou time ‘cascudo’ na Libertadores
Protagonista da melhor campanha na primeira fase nos últimos três anos e atual campeão da Copa Libertadores, o Palmeiras vem alcançando marcas expressivas no torneio continental. Na avaliação do lateral-direito Marcos Rocha, um dos mais experientes do elenco e que completou 150 jogos pelo clube, o time alviverde virou “cascudo”, isto é, aprendeu a jogar a competição e tem sofrido poucas derrotas.
“O Palmeiras vem ficando mais cascudo na Libertadores e conquistando cada vez mais respeito dos adversários. Os rivais, quando vão enfrentar o Palmeiras, já sabem que será um jogo duro e difícil. Não é qualquer equipe que vai tirar nossos pontos e nos eliminar”, opinou o atleta, que vê o Palmeiras mais maduro em relação aos últimos anos.
“O Palmeiras, por toda a transformação pela qual passou nos últimos anos, amadureceu muito e o deixou em uma posição de brigar pelo título em toda temporada. Espero que eu possa continuar essa história por um bom tempo, porque me sinto muito feliz e à vontade aqui”, acrescentou.
Com o triunfo por 2 a 1 sobre o Defensa y Justicia na Argentina, o Palmeiras se tornou o time brasileiro com mais vitórias no geral (111 em 200 duelos) e como visitante (42 vitórias em 100 confrontos) na história da competição, além de ser também o brasileiro com mais gols marcados fora do Brasil (152). Também ostenta o recorde de invencibilidade longe de seus domínios: agora são 11, com oito vitórias e três empates, ficando atrás apenas do River Plate no ranking geral, com 12 jogos invicto entre 2018 e 2019.
Marcos Rocha é o único jogador brasileiro a disputar nove edições seguidas de Libertadores na história. São seis pelo Atlético Mineiro e três pelo Palmeiras, com dois títulos (2013 e 2020).
“É importante estar sempre inserido em projetos que ambicionam disputar a Libertadores todos os anos. Isso dá visibilidade e valorização para todos. E o Palmeiras está sempre em busca deste algo a mais. Esse feito me credencia a ser um jogador experiente, maduro e me dá tanto uma tranquilidade na hora de entrar em campo quanto no momento de passar experiência aos mais jovens. É uma competição difícil e o gostinho de quero mais só aumenta em mim”, disse o jogador de 32 anos e que está no clube paulista desde 2018.
“Tive a opção de escolher e escolhi o Palmeiras pela grandeza e pelo projeto. Saí de um grande clube, que era o Atlético Mineiro, e vim com o objetivo de conseguir títulos, o que vem acontecendo, e fazer história. Já são três anos completos conseguindo manter uma regularidade positiva”, completou o lateral. Desde que chegou, ele contribuiu com seis gols e 21 assistências em 150 jogos.