13/10/2022 08:00
Por Fogo Sagrado

Um baile de máscaras na palma da MÃO 

Ninguém VÊ a face sob o disfarce da ILUSÃO 

Ávidos pelo VISÃO do cifrão da visualização 

O Carnaval dos milhões de egos desfilando na avenida VIRTUAL 

Cada máscara mostra o espelho da civilização ocidental 

O vírus letal agora é uma REDE invisível 

Insensível

Todos ESTÃO travestidos sob ELA 

A megera escravagista do narciso egoísta 

Que em frente a sua tela

Um mundo paralelo se encerra

No caos dos anos dourados

A tinta do rótulo do mundo enlatado

Na ponta do dedo do ser amputado

E um eu em NÓS 

Agonizando a sós.

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