Médicos da rede municipal de Saúde em estado de greve
Médicos da rede municipal de Saúde entraram em estado de greve ontem. A categoria, que definiu o movimento em assembleia na última sexta-feira, reivindica o pagamento do reajuste salarial de 6,2%, que deveria ter sido concedido em janeiro, além de reposição de 5,7%, referente às perdas inflacionárias de 2016. Eles também cobram o pagamento das férias aos profissionais que ainda não receberam. Durante a assembleia, os médicos também decidiram que a assinatura do ponto só será feita após a Prefeitura efetuar os pagamentos.
Sessenta e um profissionais compareceram à reunião promovida pelo sindicato da categoria na sexta-feira. Amanhã, uma nova assembleia será realizada para que sejam definidos os rumos do movimento. “O estado de greve, que é a preparação para a paralisação das atividades, foi deliberado pelos profissionais. Agora temos 48 horas para informar a Prefeitura e o Ministério Público sobre o movimento. Na quarta-feira será realizada uma nova reunião, na qual vamos definir os passos seguintes”, explicou o presidente do Sindicato dos Médicos, Mauro Peralta.
De acordo com Mauro Peralta o estado de greve vale para todos os médicos que atuam nos ambulatórios, centros de especialidades e postos de saúde. Profissionais que atuam nas unidades de emergência não fazem parte do movimento. Atualmente, os médicos que atuam na rede municipal recebem em torno de R$ 1,8 mil mensais para 20 horas semanais (salário base). A cidade conta com cerca de 180 profissionais.