Medo de renovação na Câmara pode provocar aumento do número de vereadores

23/04/2023 03:23

Não é só Adriana de Paula, titular da Educação, que pode ser tornar um nome com muitas chances de tentar a Câmara dos Vereadores. Mas, vai ter que ‘brigar’ com outros possíveis candidatos. Até o momento os nomes ventilados no governo Bomtempo são Ramon Mello, Ricardo Patuléa, Fernando Araújo, Diana Iliescu, Gil Kempers e Thiago Damaceno. E desses apenas Damaceno já foi vereador.

Renovação à vista

Digamos que o governo tenha dado a eles a visibilidade necessária e que possam ocupar uma cadeira no legislativo. Já é metade dos assentos, fora outros nomes que podem surgir de movimentos sociais, empresariais e lideranças comunitárias com boa chance de se eleger. Assim, há o risco de muitos dos atuais vereadores não retornarem em 2025 ao Palácio Amarelo.

Ampliação seria a ‘solução’?

Seguindo essa linha de raciocínio, muitos dos atuais já começaram a refletir se colocam a mão numa cumbuca que até então ninguém queria: aumento do número de cadeiras para 23 vagas. Isso, pensando que pode ser a forma de se garantirem. Para tanto, conforme já apontou o TRE-RJ, baseado na população de 306 mil habitantes, para aumentar as cadeiras legislativas os vereadores precisam antes mudar a Lei Orgânica Municipal. Por enquanto o assunto é discutido muito reservadamente.

Aos poucos a gente chega lá. Agora a obra de restauração da águia da Praça Visconde de Mauá que estava cercada, ganhou andaimes. Daqui a pouco começa de fato a intervenção.

Vai funcionar?

E a Câmara aprovou emenda à Lei Orgânica Municipal que prevê a obrigatoriedade de apresentação quadrimestral dos dados da Educação, assim como é feito com a Saúde e as finanças. Além de mandar relatórios, a prefeitura tem que ir ao plenário defender  o cumprimento das metas fiscais, as despesas, os dados da rede e detalhe os avanços do Plano Municipal de Educação. Mas se for igual ao da Saúde e finanças quando aparecem dois vereadores na audiência pública pouco vai adiantar.

Multas por videomonitoramento

E ainda sobre as multas a partir das câmeras de videomonitoramento o pessoal de Itaipava entrou em pânico, afinal, uma das práticas sujeitas às penalidades é cruzar a pista com faixa contínua. E o que tem no retão de Itaipava, na União e Indústria? Faixa contínua de cabo a rabo o que faria com que o motorista precisasse acessar algum retorno – coisa escassa na região. E a consequência seria mais tempo preso no engarrafamento.

Mais informação

Mas, um leitor da coluna nos enviou uma normativa do Conselho Nacional de Trânsito alertando que no caso de comércios e prédios residenciais e comerciais, o motorista pode, sim, cruzar a faixa, mas desde que acesse esses imóveis. Ou seja, para entrar num shopping ou posto de gasolina, pode. Porém, não pode para pegar a outra pista apenas e seguir viagem. É o caso da CPTrans, além da placas anunciando o monitoramento, dar uma orientação aos motoristas.

Novo emergencial

Ainda sobre a falta de psicólogos na rede de educação – tema levantado depois das ameaças de violência nas escolas – a Secretaria anunciou que a meta é chegar a 16 profissionais da área. Mas seriam 16 para atender a 190 unidades.  E aí é esperar um concurso público ou terceirizar. Mas não custa avisar que se terceirizar – hoje temos um contrato de R$ 34 milhões com a Capital Ambiental – precisa de um novo edital porque o atual não previu esses profissionais. Não custa avisar.

Uma das influenciadores digitais mais famosas da cidade, Larissa Sabrá, em pose no Palácio Quitandinha, que recebeu novo Centro Cultural.

Urgência na Posse

O Serviço de Pronto Atendimento da Posse vai ganhar uma melhoria e não é apenas uma reforminha, não. A prefeitura abriu licitação para contratar empresa pra a obra no valor total de até R$ 4,5 milhões. A meta é dotar a unidade de um serviço de urgência bem avançado, praticamente uma UPA.

Outras funções

O que é inusitado é que a obra seja realizada pelo Serviço Autônomo do Hospital Alcides Carneiro. Tá certo que é ele que administra, além do HAC, as UPAs, mas não seria apenas gerencialmente? As obras não deveriam ser da Secretaria de Obras ou da Saúde?

Contatos com a coluna: lespartisans@tribunadepetropolis.com.br

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