Ministro diz que trabalhará para benefício a caminhoneiro e taxista se perpetuar

15/08/2022 14:36
Por Antonio Temóteo / Estadão

O ministro do Trabalho e Previdência, José Carlos Oliveira, afirmou nesta segunda-feira, 15, que trabalhará para que o pagamento dos benefícios para caminhoneiros e taxistas se torne uma política pública permanente. Pela lei vigente, os repasses dos dois benefícios acabam em dezembro.

“Eu não vejo problema dessa política se perpetuar. Não vejo que seja impossível disso acontecer. É claro que vai depender da situação econômica do Brasil e do mundo. Eu vejo com bons olhos que sigamos, assim como estamos fazendo no Auxílio Brasil, com essa distribuição de renda. O que depender de mim e do nosso presidente, pode ter certeza, vamos trabalhar para que esses benefícios se perpetuem sim”, disse Oliveira.

Tornar os benefícios para caminhoneiros e taxistas permanentes depende da aprovação de uma lei no Congresso Nacional. O governo destinou R$ 7,4 bilhões para o pagamento dessas parcelas até dezembro.

Até o momento, 190.861 caminhoneiros já receberam as duas primeiras parcelas de R$ 1.000,00 do benefício. Além disso, 245.213 motoristas de táxi receberão nesta terça-feira, 16, as duas primeiras parcelas. Com esses pagamentos, o governo injetará R$ 490,4 milhões na economia.

Criação de empregos com carteira assinada

O ministro do Trabalho e Previdência afirmou também que o Brasil deve criar 2 milhões de empregos com carteira assinada em 2022. Segundo o ministro, a projeção inicial do governo em janeiro era de que 1,5 milhão de empregos formais seriam criados no ano. Entretanto, nos seis primeiros meses de 2022 já foram criadas 1.334.791 de vagas com carteira assinada no País, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) .

“Vamos superar a projeção inicial e vamos chegar a 2 milhões de empregos em 2022. Vamos divulgar os dados do Caged de julho daqui duas semanas e vamos apresentar dados positivos mais uma vez. A recuperação econômica tem ajudado nesse processo. A taxa de desemprego já está em um dígito”, disse ele.

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