MME estuda ‘modelos viáveis’ para a revisão do custo do QAV, aponta Abear
O Ministério de Minas e Energia está estudando “modelos viáveis” para revisão do custo do combustível de aviação (QAV) no País. A informação é da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), que se reuniu na quarta-feira, 15, com integrantes da pasta para discutir o preço do QAV e a necessidade de uma política para combustível sustentável no Brasil.
De acordo com a Abear, estiveram no encontro, na sede do MME em Brasília, o secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Ministério, Pietro Mendes, os diretores Leandro de Oliveira Albuquerque e Aldo Barroso Júnior e o coordenador Renato Dutra.
Segundo a entidade, na reunião, Mendes afirmou também que pretende retomar o projeto “Combustíveis do Futuro”, para ampliar o mercado de combustíveis sustentáveis e de baixa intensidade de carbono.
“O secretário afirmou estar ciente da relevância dos dois temas e que o ministério vem estudando modelos viáveis para a revisão do custo do QAV no Brasil. Sobre SAF combustível sustentável, ele afirmou que pretende retomar o projeto ‘Combustíveis do Futuro’, que visa a ampliar o mercado de combustíveis sustentáveis e de baixa intensidade de carbono”, afirmou a Abear em nota.
Diretora de Relações Institucionais da Abear, Jurema Monteiro disse que a preocupação da entidade atualmente se dá em duas frentes: o preço do QAV e uma política para que o combustível sustentável seja de fato desenvolvido no Brasil e atraia investimentos. “Essas conversas com a pasta de Minas e Energia são fundamentais para entendermos como o governo pretende endereçar as questões que destravam parte da nossa agenda de custos”, comentou.
Na segunda-feira, 13, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e a ministra do Turismo, Daniela Carneiro, se reuniram com o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, para discutir medidas que busquem a redução das passagens aéreas no Brasil.
“Estamos ampliando o debate junto a outros órgãos do governo federal, como o Ministério da Fazenda, entidades do setor e da aviação. Precisamos unir esforços para que nós possamos, dentro das regras de governança, fazer com que o Brasil volte aos tempos áureos do governo Lula, quando o povo brasileiro frequentava com muito mais facilidade os aeroportos e as viagens”, afirmou o ministro, por meio de nota divulgada pela pasta.