Moradores denunciam baderna e baile clandestino no entorno do Conjunto Habitacional Vicenzo Rivetti

Moradores do Conjunto Habitacional Vicenzo Rivetti passaram a madrugada de sábado (08) em claro devido ao som alto de um ‘baile funk’ realizado na rua, ao lado dos prédios. De acordo com a denúncia, a festa, em espaço público, acontece normalmente aos fins de semana e em algumas ocasiões, até em dias de semana, iniciando às 22h.  Há ainda denúncia de tráfico de drogas, mas apesar de solicitações à Polícia Militar, segundo os moradores, a festa só acabou pela manhã. 

De acordo com as denúncias feitas à Tribuna, as festas são frequentes e cada vez é realizada em uma rua diferente no bairro Carangola, sempre com organização prévia, inclusive, com convites virtuais. Os moradores contam que a baderna é tamanha que em uma das ocasiões, o vidro da guarita de um dos condomínios do Vicenzo Rivetti foi quebrado com ajuda de uma pedra durante uma tentativa de invasão ao conjunto supostamente por frequentadores do evento.  

“Eu acho um absurdo pois não tem respeito às crianças, aos idosos e a ninguém com essa atitude. E o pior é que todos ligam para a polícia e eles dizem que não podem fazer nada. Se eles não podem, quem pode então?”, desabafou um morador do condomínio.

“A polícia diz que só pode vir se a gente for ao local da festa para poder abrir uma queixa. Como fazemos isso, é pedir para morrer né?”, questionou outro morador. 

Os moradores do condomínio contam que o problema acontece desde que se mudaram, há um ano. Muitos já pensam em se mudar do conjunto porque não aguentam mais a bagunça. Eles denunciam tráfico de drogas e dizem que há adolescentes envolvidos no meio do grupo. 

“A polícia tinha que vir com PM feminino para revistar as meninas, é muita menina. É uma pena os adolescentes estarem se acabando nesse lugar muita mãe chorando. Fora também que o conselho tutelar tinha que vir à noite aqui”, desabafou um morador.

Questionada pela Tribuna, a Assessoria de Imprensa da Secretaria de Estado de Polícia Militar não respondeu sobre os problemas relatados pelos moradores do Carangola. Mas informou que  “o 26ºBPM (Petrópolis) emprega ações de ostensividade de forma dinâmica e alinhada com os dados da mancha criminal. O patrulhamento está nas ruas da cidade de Petrópolis trabalhando para prevenir e coibir quaisquer práticas delituosas”.

O batalhão, por meio da assessoria de imprensa, disse que seguirá atuando com base na análise da mancha criminal, em denúncias e dados do Setor de Inteligência.  E acrescentou que a população pode colaborar realizando denúncias através do aplicativo WhatsApp pelo número (24) 99324-5499 ou, para casos urgentes, através da Central 190.