11/abr 08:26
Os moradores de uma servidão no Bingen estão há cerca de seis meses sem iluminação pública. Com a falta do serviço, há uma preocupação com a segurança no local, que fica totalmente às escuras. O protocolo foi realizado em novembro, mas até o momento, não foi atendido pela Prefeitura.
Uma moradora, que preferiu não se identificar, diz estar preocupada com a situação. “Fizemos o pedido em dezembro e, em janeiro, incluímos mais dois postes. Até agora nada. Estamos na escuridão”, afirmou.
As reclamações de problemas com iluminação pública têm sido constantes. Como a Tribuna mostrou na última segunda-feira (08), a Comunidade do Contorno aguarda reparos há mais de um ano. A moradora da servidão do Bingen reclama do gasto em dobro.
“Estamos precisando deixar nossa luz de casa acesa, para que não fique tão escuro na rua. Com isso, pagamos a iluminação pública e ainda gastamos mais na conta de energia elétrica”, relatou.
Neste ano, a Câmara de Vereadores promulgou uma lei que separava os boletos da energia elétrica e iluminação pública. O objetivo era permitir que, em caso de o serviço municipal não ser regularmente oferecido, o morador tenha a possibilidade de buscar formas de ressarcimento.
No entanto, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) concedeu uma liminar para a Prefeitura, que derrubou a lei. A decisão atendeu a uma representação do prefeito Rubens Bomtempo.
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O governo municipal, questionado, informou que a Secretaria de Segurança, Serviços e Ordem Pública (SSOP) enviará uma equipe à servidão do Bingen para realizar os reparos necessários.