Moradores do Moinho Preto e de Itaipava denunciam acúmulo de sucata e entulho em vias públicas
Moradores do Moinho Preto e de Itaipava estão indignados com o acúmulo de sucata e de entulho nas vias públicas dos locais. Entre geladeiras, fogões, ferros velhos e restos de madeira, diversos materiais velhos estão sendo descartados na rua de maneira irregular. De acordo com alguns moradores, diversas reclamações já foram feitas às autoridades, mas eles descrevem a situação como um “problema crônico”, já que é solucionado apenas temporariamente e o transtorno sempre torna a ocorrer.
Na Rua Estefan Zweig, próximo da comunidade do Alto da Derrubada, no Moinho Preto, o problema é duplo: Além do excesso de sucatas que é descartado nas calçadas e canteiros da rua, uma grande quantidade de entulho também está sendo jogada nas ribanceiras do bairro, abaixo do nível da rua. Além de mau cheiro, a situação leva riscos de doenças à população. “Sempre que chove acumula água nesses entulhos aí. Já teve alguns casos de dengue aqui no bairro, então é claro que a gente se preocupa”, disse o morador Henrique Vargas, de 49 anos. O acúmulo de água pode, em poucos dias, se tornar um foco para o mosquito Aedes Aegypti, que transmite os vírus da dengue, chikungunya e o da zika. Até março deste ano, foram registrados em Petrópolis cinco casos confirmados de dengue e 28 de chikungunya.
Em nota, a prefeitura informou que a remoção de entulho no Moinho Preto está na programação das equipes operacionais e, segundo o órgão, será realizada na semana que vem. Uma equipe de fiscalização da Secretaria de Meio Ambiente vai apurar a denúncia de descarte irregular próximo ao rio. A prefeitura informou também que o despejo de restos de obras, mato, móveis e eletrodomésticos sobre ruas e calçadas é proibido pelo Código de Posturas do município. A destinação correta é levar o material para o aterro de Pedro do Rio. Quem for flagrado cometendo a irregularidade é intimado a fazer a remoção imediata e recebe multa de R$ 800.
Problema crônico
Os moradores de Itaipava também denunciaram o acúmulo de materiais à beira da Estrada União e Indústria, próximo do número 11.186. Eles afirmam que ferros e madeiras são colocados frequentemente nos acostamentos e calçadas, o que atrapalha a passagem dos carros e pedestres, além de também oferecer riscos de saúde em caso de proliferação de doenças.