Moradores do Morin realizam manifestação contra a Petro Ita

17/12/2022 12:04
Por Enzo Gabriel

No início da noite de sexta-feira (16), moradores do Morin realizaram uma manifestação contra a Petro Ita, por conta dos serviços prestados pela empresa. Em pauta estavam reivindicações de melhorias e pedidos pelo cumprimento de horários. De acordo com a organização, cerca de 120 pessoas estiveram presentes na paralisação, que durou mais de três horas.

A manifestação começou a ser organizada no início da semana em um grupo no Whatsapp, criado para que o maior número possível de pessoas de comunidades da região fosse reunido, como conta o idealizador do protesto, Calebe Oliveira:

“Estamos tendo dificuldades com o transporte público há meses e reclamar com os fiscais ou por telefone não estava adiantando. Foi aí que resolvi criar o grupo. No mesmo dia vi as pessoas indignadas, pois a linha 462, que deveria fazer o horário de 6h10, estava atrasada, fazendo com que elas chegassem atrasadas ao trabalho.”

Calebe ainda detalha outros problemas que a população vem enfrentando com a empresa nos últimos meses:

“Fora os atrasos, estamos sofrendo com quedas constantes de ônibus e, além disso, a empresa estava tirando veículos da nossa linha para usar em outros bairros, fazendo a situação piorar ainda mais. A Pedro Ivo, onde eu moro, conta atualmente só com ônibus pequenos que não suportam a quantidade de moradores, o que faz com que as pessoas tenham que esperar por mais tempo no ponto de ônibus até outro passar.”

Além da melhoria no serviço e do cumprimento de horários, os manifestantes também pediam a volta das linhas 431 (Pedro Ivo), 450 (Alto da Serra x Terminal Bingen) e 455 (Lagoinha via Visconde do Bom Retiro.

Um representante da viação esteve no local, ouviu as reivindicações e prometeu soluções até a próxima terça-feira (20). Caso os problemas não sejam solucionados, os moradores ameaçam fazer uma nova paralisação.

A Tribuna de Petrópolis procurou o Setranspetro para saber detalhes a respeito da posição da empresa sobre a manifestação, mas não obteve respostas até o fechamento desta matéria.

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