Moradores do Santa Mônica relatam esquecimento com o bairro e reivindicam melhorias em diversas ruas

Embora seja um bairro popularmente conhecido, o Santa Mônica sofre com muitos problemas, entre eles: buracos, falta de iluminação pública e pavimentação em diversas ruas, além da falta de poda. Para os moradores, o bairro está esquecido.

Uma das moradoras, que preferiu não se identificar, informou que a Estrada das Arcas está com a operação “tapa buraco” incompleta. Em alguns pontos a rua está cedendo, como próximo à entrada do Turiba, após a entrada do Condomínio Mundeos e após o Bar do Luis.

Nessa estrada, inclusive, um motorista chegou a quebrar as rodas do carro ao cair em um buraco enquanto passava pela via à noite, quando a visibilidade é menor.

Na Rua do Repouso, os moradores precisam conviver com poças enormes de água e falta de pavimentação. Quando chove, é inviável passar pela via a pé. Já na Rua Joaquim da Silva Correia, falta iluminação pública, pavimentação e escoamento da água da chuva.

“Infelizmente os bairros afastados do Centro de Itaipava e Centro Histórico são esquecidos pela Prefeitura. Se precisamos de melhorias, os moradores precisam fazer por conta própria.”, comenta a moradora.

Franklin Correia mora no bairro há 52 anos e diz que, durante todo esse tempo, ele observa que pouca coisa vem sendo feita pelo poder público na região. As manutenções feitas nas ruas do bairro são realizadas pelos próprios moradores, como a capina e pavimentação das ruas.

O morador comenta do IPTU, que veio com um valor alto. Embora o imposto seja pago corretamente todos os anos, Franklin não vê as intervenções necessárias sendo feitas na rua em que mora.

Ele conseguiu o registro da Rua Joaquim da Silva Correia há cerca de quatro anos. Em conversa, o morador lembrou que foram muitas tentativas para conseguir dar um nome para a via e colocar energia elétrica no local. Agora, o desafio está em conseguir o fornecimento de água da concessionária Águas do Imperador para as ruas do Repouso e Joaquim da Silva Correia. Ele conta que há meses solicita água para a empresa, mas sem sucesso.

Nessa última rua, por conta da falta de iluminação e por ser um local afastado, usuários de drogas são vistos pelos moradores. “É perigoso à noite porque o lugar fica deserto, cheio de mato em volta. Não tem como passar aqui, é muito perigoso.”, relata.

A Prefeitura de Petrópolis e a Águas do Imperador foram procuradas, mas não responderam até o fechamento desta matéria.