Mudança na alimentação dos Pets exige cuidados especiais

06/09/2018 13:00

Diferente do que ocorre com os seres humanos, os animais de estimação consomem praticamente o mesmo tipo de alimento todos os dias. E normalmente, em algum momento da vida do pet, é necessário fazer uma mudança na alimentação, seja em razão da idade, por orientações do médico veterinário e até por causa de preço e marca. Para garantir que o animal tenha mais qualidade de vida e se mantenha saudável, é importante que os tutores estejam atentos ao alimento que é oferecido e, principalmente, façam a mudança de forma gradual.

O sistema digestivo do animal é diferente do nosso, e é necessário que se adapte ao novo alimento. O ser humano está acostumado às variações diárias na alimentação, o metabolismo e o sistema gastrointestinal são capazes de lidar melhor com a diversidade. Já com o cão e o gato, como consomem o mesmo alimento todos os dias, fazer uma mudança repentina pode acarretar problemas de saúde, como fezes amolecidas, diarreia e vômitos. 

As trocas mais comuns acontecem quando solicitadas pelo veterinário, por problemas de saúde, quando desmamam, quando deixam de ser filhotes e passam para a fase adulta e quando as fêmeas estão grávidas. Os filhotes de cães e gatos com mais de um mês de idade devem continuar sendo amamentados pela mãe até, pelo menos, o segundo mês de vida, mas o alimento próprio para filhote também deve ficar disponível. Em algum momento, eles terão interesse e vão comer a ração. 

Já a transição do tipo de ração para filhote para a ração para animais adultos depende da idade do animal. Os filhotes de cães raças mini e pequenas começam a transição para a fase adulta a partir dos dez meses, enquanto os de raça média iniciam a troca aos 12 meses. Por fim, os pets de raças grandes podem iniciar a alimentação recomendada para cães adultos a partir dos 18 meses. E nos casos dos gatos, a troca gradual do alimento de filhote para o de adulto deve ocorrer a partir dos 12 meses. Além disso, o que muitos tutores não sabem é que as fêmeas gestantes devem se alimentar de ração própria para filhotes durante o período em que estão grávidas. 

O ideal é dedicar sete dias para a troca de alimento do animal. Durante esse período, deve haver o aumento gradual da quantidade oferecida da nova ração e a diminuição da anterior até que, no sétimo dia, o pet esteja consumindo 100% do alimento novo. 

A recomendação dos especialistas é que a mudança alimentar seja feita da seguinte forma: no primeiro e segundo dia, ofereça mais da ração atual e menos da ração nova (75% da atual e 25% da nova); no terceiro e quarto dia, sirva 50% de cada ração; no quinto e sexto dia, coloque 25% da ração atual e 75% da nova; no sétimo dia, deixe o animal consumir apenas a ração nova. 

Os animais se adaptam a rotina, dessa maneira, é importante que os pets se alimentem sempre nos mesmos horários, além de dividir em duas ou três porções a quantidade diária de alimento. E caso o pet não se adapte ao alimento, suspenda o novo alimento e consulte um médico veterinário.

*Fonte: Petcidade

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