Municipalização do transporte é a solução?

17/jun 04:17

A prefeitura avisou na última reunião do Conselho Municipal de Trânsito que não pretende pegar os R$ 241 milhões de financiamento para a renovação da frota de transporte público na cidade e ela mesma assumir a operação das empresas. A prefeitura vai é comprar os 185 ônibus comuns e os 30 elétricos e emprestar ou alugar às empresas. A municipalização do sistema, ou parte dele, foi descartada.

Fiscalização

A vereadora Julia Casamasso, no entanto, enxergando lá na frente, quer um acompanhamento de todo esse processo, afinal, não pode rolar de ‘salvar’ empresa com aporte desses veículos. Além do mais, é preciso estabelecer como isso vai impactar na redução da tarifa. Porque vai ter que diminuir, afinal, o custo dos ônibus tem um peso gigante no valor da passagem e, se as empresas não terão essa despesa, tem que diminuir e muito.  De qualquer forma, mesmo que o financiamento chegue apenas no final do ano ou em 2025, vale o que a vereadora propõe: ter uma comissão mista formada por sociedade, vereadores e prefeitura, verificando o passo a passo do uso dessa verba milionária que, depois, vamos ter que pagar durante 20 anos.

Covid

Para quem pensa que a doença acabou, foram sete mortes este ano em Petrópolis. O número é baixo, considerando todo o esforço de imunização da população, mas é necessário ter bastante cuidado. Petrópolis registrou 101.885 casos desde o início da pandemia. Foram 1.812 mortes. Hoje, são cinco internados em leitos de clínica médica.

“Breve História do Planeta Verde” faz parte da mostra gratuita de filmes latino-americanos que o Sesc exibe este mês destacando filmes da Argentina, Peru e México. A coprodução Brasil e Argentina vai ser exibida amanhã e dia 27, às 15h, no Palácio Quitandinha.

Tic-tac

Na última semana do mês, conforme a Tribuna noticiou em suas páginas de Cidade, o Supremo Tribunal Federal decide se Petrópolis vai ter aumentado seu Índice de Participação dos Munícipios, que regula o ICMS. Se ficar no mesmo patamar de antes ‘perdemos’ (aspeado porque nunca ganhamos de fato), R$ 288 milhões por ano.  Na prefeitura, todos prenderam o fôlego à espera da decisão. Se o STF decidir que não, vai ser aquele Deus nos acuda. A meta vai ser tentar empurrar até outubro para explodir. Se o Supremo disser que vale o ‘a mais’ aí é festa!

Penúria

Em uma série de entrevistas, uma parceria entre a TV Petrópolis e a Tribuna de Petrópolis, pré-candidatos a prefeito falaram sobre a penúria financeira das contas públicas. E aí destaque para três deles: Leandro Sampaio foi o que melhor definiu: “uma fantasia criada”; Hingo Hammes, o que prometeu: “já temos um plano de reconstrução financeira” e Bernardo Santoro o que agiu de imediato, ainda que depois da entrevista (mas vamos dar esse desconto): “entramos com ação civil popular pedindo ressarcimento dos R$ 32 milhões pagos ao escritório de advocacia que entrou com ação”.

Contagem

Petrópolis está há 1 ano e 40 dias sem os 100% da frota de ônibus nas ruas depois do incêndio na garagem das empresas.

Questão de juízo

Alguns pré-candidatos a vereador como Thiago Damaceno, ex-Planejamento e ex-CPTrans, estão indo às inaugurações das obras e serviços da prefeitura. Outros, menos destemidos, sobrevivem nas redes sociais apenas com #TBTs como Ramon Mello, ex-SSOP e ex-Administração.

A professora Renata Alves e a turma do teatro no Projeto Guardiões Ambientais do Instituto Caminhos da Roça, de Secretário.

Eita, botina!

Mas, falando em Thiago Damaceno, seus parças têm distribuído convites chamando as pessoas para o seguir em sua conta no Instagram. Mas, ops, pessoal contratando enviando para concursados? Imagina a felicidade desses funcionários de carreira!

Aperto

Não foi só na Comdep que a prefeitura – com caixa baixo – cortou horas extras, não. Na Guarda Civil também.  O cinto apertado decorre da gastança como se não houvesse amanhã em função do ICMS a mais, escorado em uma liminar que caiu. E o servidor é quem paga o pato.

Contatos com a coluna: lespartisans@tribunadepetropolis.com.br

Últimas