Muro dentro do rio no Itamarati ganha até petição pública

12/11/2023 04:12

E o prefeito Rubens Bomtempo distribuiu em grupos de redes sociais uma petição que pede a retirada de um muro de gabião que está sendo construído pelo Estado dentro do rio, no Itamarati, onde desembocam as águas do extravasor do Quissamã. A petição foi iniciada por Paulo M. que acreditamos ser o vice-prefeito Paulo Mustrangi, que reside ali. O abaixo-assinado alerta que a obra estaria sendo feita pelo governo do estado que, “sem realizar qualquer consulta prévia à população, decidiu construir um muro de gabião dentro do rio, causando danos irreparáveis e comprometendo o futuro do bairro Itamarati”. Na verdade, nem é questão de consulta à população, mas de engenharia mesmo, afinal, se a meta é amortecer a chegada das águas ao rio, não pode é ter efeito contrário  e ainda sobre os imóveis ali.

Eu, hein!

A petição, que tem pouco mais de 300 assinaturas, diz ainda que “nós avisamos que fazer essa obra era o mesmo que jogar dinheiro fora, mas não fomos ouvidos. Exigimos a retirada imediata desse muro! Assine aqui para que o Ministério Público tome as providências para proteger nossas casas e determinar a demolição do muro da incompetência”. Gente, mas se eles são prefeito e vice não conseguem resolver isso junto ao Estado, sem fazer uma petição pública?  De qualquer forma, o MP já viu a lambança ali e o erro de projeto e já pediu ao estado providências.

Gambiarra

Parece que o projeto ‘original’ previa a desapropriação de uma área da antiga escola de samba Bem-Te-Vi da qual, inclusive, Mustrangi foi presidente e que acabou não ocorrendo. Sem essa área o projeto foi comprometido. O Estado não deveria ter adaptado o projeto daquele jeito resultando nesta gambiarra perigosa.

– O muro de gabião da discórdia, no Itamarati. Tem cara mesmo de estar totalmente em desacordo com as leis da física, engenharia, arquitetura, quântica e astronomia, porém a prefeitura alega que o governo do Estado não deu ouvido aos alertas e insiste na construção.

Estratégia

Depois que a gente falou aqui que ele próprio será candidato, os comentários cresceram. Dá para notar pela arrumada da cama que é ele quem vai usá-la. Tem a escalação de ‘soldados’ como Ronaldo Medeiros, no União Brasil, mas Bernardo Rossi, que preside o Solidariedade, vem fazendo movimentos para minar a candidatura de Hingo Hammes e atrapalhar Bomtempo também. Só não colocou o nome da jogo ainda para não apanhar antes da hora.

Xiiiiii!

Como a gente já falou aqui, a Câmara de Vereadores tem 172 cargos em comissão, que são de livre nomeação dos parlamentares e apenas 25 concursados. E existe uma ação no Ministério Público que argui essa desproporcionalidade. Por conta disso, a Câmara abriu uma comissão para estudar uma reforma administrativa. Isso foi em 29 de setembro. Porém, essa semana a comissão teve seu período prorrogado por mais um mês, até 30 de novembro. Eles não estão empurrando isso com a barriga não, né?

Apenas oito cargos

Pra que não sabe, hoje funciona assim: além dos cargos em seus gabinetes os vereadores ‘espalham’ indicados pelas funções administrativas da casa. Os vereadores que são da Mesa Diretora ‘têm direito’, inclusive, a mais indicados. Se for feito concurso da forma que o MP quer, restará aos vereadores nomear apenas oito cargos em comissão em seus gabinetes.

Então…

O que se tem ouvido lá pelos lados da Câmara de Vereadores: o próximo prefeito vai sair do legislativo. Não é novidade. Bomtempo, Mustrangi e Bernardo, os últimos a governar, iniciaram como vereadores. E ter um prefeito saído do legislativo também não é nenhum garantia.

Sábado, às 11h, na Livraria Nobel, Camila Yallouz, escritora e ilustradora, lança o livro “Nossa Fauna”. E vai ser especial, com contação de história, musicalização, oficina para as crianças, apresentação do material de apoio para os adultos e sessão de autógrafos.

Pancadaria

Nossa, mas foi só Léo França deixar a Câmara de Vereadores e retornar à presidência da Comdep que a pancadaria na gestão tá comendo solta e os governistas tão meio paradões. Não estão mais rebatendo como antigamente.

Contagem

E Petrópolis está há 185 dias sem os 100% da frota de ônibus nas ruas depois do incêndio na garagem das empresas.

Contatos com a coluna: lespartisans@tribunadepetropolis.com.br

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