11/01/2023 03:11

É mais um ponto histórico-cultural da cidade que segue fechado. Sem recursos, o museu já tinha dificuldades de se manter e a situação foi agravada pelas chuvas de fevereiro de 2022 que provocaram avarias no prédio – instalado em um anexo atrás do Palácio Rio Negro.  O local reúne acervo dos “pracinhas” petropolitanos que lutaram na Itália durante a 2ª Guerra Mundial. O Museu da FEB é de certa forma, ‘recente’, porque foi inaugurado em 1982. Ele apresentava, em três salas, 673 peças entre fotos, objetos e documentos, todos doados pelos veteranos e por amigos do museu. Taí uma pauta para as esferas municipal, estadual e federal abraçarem visando sua reabertura e valorização.

O Museu da FEB, fechado há quase um ano, espaço importante que depende de recursos e reforma do prédio onde está instalado.

Avisa lá!

E o novo presidente da Câmara de Vereadores, Junior Coruja, anunciou que vai retomar o Câmara nas Comunidades com as sessões acontecendo, uma vez por mês em algum bairro. Mas, já pisou na bola. Anunciou que terá uma parceria da prefeitura para serviços no bairro neste dia. Alguém, por favor, avisa lá que os poderes são independentes.  Fora que os moradores vão notar a guaribada de última hora e o tiro vai sair pela culatra.

Olha a águia!

Falando nisso, Coruja anunciou que vai tirar do papel o projeto de reforma do Palácio Amarelo. Ô presidente, antes disso, dá uma força para a colega águia aí da Praça, que tá por um fio, afinal, é ave também.

De novo

E ainda sobre a Câmara, deu ruim com a segunda licitação para a reforma da águia da Praça Visconde de Mauá.  Desta vez, apenas uma empresa concorreu, mas foi inabilitada por ter deixado de apresentar itens indispensáveis do edital como dois profissionais restauradores-conservadores e bombeiro hidráulico.  Tem ainda uma chance de apresentar esses documentos em ordem e profissionais contratados até o dia 16, de acordo com o prazo legal dado pela comissão de licitação.

Segunda vez

Em dezembro de 2021, ainda na gestão interina de Hingo Hammes, a licitação, com valor de R$ 96 mil, deu deserta. Nesta nova tentativa, a prefeitura estimou o serviço com teto de R$ 213 mil.

Preocupação

Desde que acabou a campanha eleitoral a dupla BB, Bernardo e Baninho, nunca mais postou fotos nas redes sociais tomando cafezinho nas padarias da cidade.

E nada

Vai fazer um ano em abril que a prefeitura firmou contrato com empresa para o projeto executivo de um hemocentro no Hospital Alcides Carneiro, valor de R$ 58 mil. O projeto iria apontar as necessidades de intervenções no anexo do HAC para a instalação do banco de sangue.  E até agora, nada.

Sem inflação

Tudo inflaciona, né? Todo ano tem reajuste de IPTU, de tarifa de ônibus, de aluguel e por aí vai. Só mesmo os ‘termos de compensação ambiental’ firmados pela Secretaria de Meio Ambiente que entra governo e sai governo e continuam no mesmo valor, independente do grau de dano provocado pelo cidadão em alguma obra que requer uma indenização ambiental. É sempre R$ 300,00.

E vai rolar uma segunda edição do Imperial Geek Fest. Vai ser no próximo final de semana, sábado e domingo, na Avenida Ipiranga, 846, com campeonatos de games, RPG, concursos de cosplay e board games.

Jardins Imperiais

E segue de vento em popa o projeto Jardins Imperiais, da secretaria de Desenvolvimento Econômico, que transfere para a iniciativa privada os cuidados de jardins, praças e canteiros na cidade. Agora a Cervejaria Souza Beer adotou um trecho da Alfredo Pachá, ao lado do Palácio de Cristal, onde fica o Memorial Roberto Costa.  Já foram adotadas a Praça da Inconfidência, Trevo de Bonsucesso, Praça da Águia e Praça 14 Bis.

Reforma palácio amarelo

E foi declarada fracassada a licitação para a reforma do telhado do Palácio Amarelo custo de R$ 1,6 milhão.  Aí, refletindo sobre o assunto e lembrando um passado nem tão distante assim, na época do falecido Paulo Igor como presidente da Câmara, em 2012 se gastou R$ 1,5 milhão para reforma de parte do prédio, principalmente interna. E agora só o telhado tem este custo alto, né?

Fim da coletiva

Poxa, e a gente tava feliz de ter cinco mulheres – incluindo Gilda Beatriz – com Yuri Moura deixando de ser vereador e abrindo a vaga para a Coletiva Feminina, do PSOL na Câmara. Eis que um comunicado de Thais Paiva e Maiara Barbosa nas redes sociais anunciou que não existe mais a coletiva e que Júlia Casamasso, nome que concorreu com registro nas urnas, assume a cadeira. Terá ao lado Cris Moura, a quarta integrante. Uma pena, porque seriam cinco mulheres – mesmo tendo apenas uma oficialmente na cadeira – para equilibrar o Clube do Bolinha, que hoje é a Câmara, com 14 homens. Mas são vários pontos de reflexão no episódio, começando sobre como deve ser regulamentada na legislação eleitoral uma candidatura coletiva.

Contatos com a coluna: lespartisans@tribunadepetropolis.com.br

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