Na busca de um nome

22/12/2019 08:00

Praticamente terminamos o ano. Curiosamente com 14 (sim 14) pré-candidatos a prefeito para o ano que vem. Não me recordo de um período pré-eleitoral ao cargo majoritário de nosso Município com tantos nomes dispostos a se submeterem ao pleito.

A primeira análise que se pode fazer dos motivos de esta situação estar se materializado é a má avaliação do atual prefeito pela população, o que incensa e entusiasma tantos nomes a querer tentar disputar a cadeira principal do Palácio na Avenida Koeler. 

Hoje, o atual prefeito é tido como o mais impopular das últimas décadas. Com um índice de rejeição nas alturas e com uma péssima avaliação de sua gestão. Não é uma notícia alvissareira para um político que pretende uma reeleição. Mas, por outro lado, dos 13 nomes que tentam se viabilizar para a disputa, até o presente momento, nenhum entusiasma a sociedade.

O atual prefeito encontra grandes dificuldades, até entre as pessoas que nele votaram e que para ele fizeram campanha.

Muitos desgostosos, outros arrependidos, por terem sido iludidos pelas promessas de campanha, que não se realizaram. Isto gerou uma irritação para com o prefeito que até hoje ainda insiste no batido e requentado discurso da herança maldita. 

Quando eleito, Rossi se aproveitou da ânsia de mudança que a sociedade metropolitana desejava; mas a tão esperada mudança não aconteceu, como estamos vendo, e se mostrou um discurso vazio e eleitoreiro. Apelou para promessas como a ligação Bingen/Quitandinda e outras que não passaram de um sonho, vendido à sociedade como uma futura realização.

Mas, o que temos são falhas graves, por exemplo, na saúde (onde só no HAC) são 10 diretores que não dão conta de um trabalho que poderia ser realizado por 2 ou 3, no máximo, demonstrando uma máquina inchada de apaniguados comissionados. 

As lacunas são muitas, deixando esta administração numa situação lamentável e deixando o Município com tantos problemas a serem resolvidos. Porém, o mais triste para a Cidade,  é não ter surgido ainda um nome que aglutine forças para enfrentar a máquina oficial. Um nome que forme grupo, que tenha estofo e aceitação. Os ensaios de nomes até agora não passam de ensaios.

Como uma pessoa que gostaria de ver uma Cidade melhor, mais bem gerida, um local que propiciasse a sua população uma melhor qualidade de vida e um incremento na autoestima das pessoas, termino o ano, não de forma triste, apesar de reconhecer que perdemos 3 anos, mas sim com esperança de uma real mudança (não como aquela prometida e não cumprida, de 3 anos atrás) e do surgimento de um nome que realmente tenha coragem de enfrentar e solucionar as carências de nosso Município. 

Um Feliz Natal a todos nós. 

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