Na cidade dos casamentos, número de divórcios aumenta 22,83%

05/11/2018 17:00

Não há como negar que Petrópolis está entre as cidades preferidas pelos casais quando o assunto é a cerimônia de casamento. Frequentemente igrejas, sítios, hotéis e pousadas da região são o cenário escolhido para o enlace. Mas dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística mostram que a cidade não se destaca apenas quando o assunto é a união dos casais: os divórcios também chamam a atenção. Por aqui, o número de separações aumentou 22,83% entre 2016 e 2017, percentual bem superior do registrado no país. Em média, o número de divórcios aumentou 8,3% no país. 

Os números do IBGE mostram que em 2017 foram registrados na cidade 780 divórcios, 145 a mais do que em 2016, quando foram registrados 635. Em todo o país, o aumento foi de 8,3%, com uma taxa geral de 2,48 divórcios para cada mil pessoas com 20 anos ou mais de idade.

Ainda de acordo com o IBGE, a maior proporção dos divórcios se deu entre famílias constituídas somente com filhos menores de idade (45,8%). O percentual de separações com guarda compartilhada dos filhos teve aumento significativo, passando de 16,9%, em 2016, para 20,9% em 2017.

Além da quantidade de divórcios, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística também divulgou o número de casamentos ocorridos nos últimos dois anos. Em 2017, foram 1.688 na cidade, enquanto no ano anterior foram 1.551, ou seja, uma redução de cerca de 8,11% nos matrimônios. Em todo o país, o número caiu 2,3% em relação a 2016, apesar do aumento de 10% nas uniões homoafetivas, que representam 0,5% do total de registros.

O IBGE também apresentou o balanço do número de nascimentos em Petrópolis. Em 2017, foram 3.888 enquanto, em 2016 foram, 3.831 registros de nascidos vivos, ou seja, um aumento de apenas 1,48%. No país, no ano de 2017, ocorreram e foram registrados 2,87 milhões de nascimentos, crescimento de 2,6% frente a 2016. 

Já a quantidade de óbitos houve redução de 3,43% em um ano, de acordo com os dados do instituto. Em 2017, foram 2.782 mortes no ano anterior foram, 2.881 falecimentos. No país, segundo o IBGE, no ano passado 1,27 milhões de óbitos foram registrados, aumento de 0,23% em comparação a 2016. A maioria dos registros (59,3%) foi de pessoas de 65 anos ou mais de idade. Na faixa de 20 a 24 anos, as mortes por causas externas (homicídios, suicídios, acidentes de trânsito etc.) atingiram 11 vezes mais homens do que mulheres. 


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