Na Nova Zelândia, mais de 100 alunos em universidade relatam sintomas de intoxicação alimentar

05/nov 13:33
Por Redação O Estado de S. Paulo / Estadão

Mais de 100 alunos de uma mesma universidade relataram ter sido acometidos por vômitos e diarreia em duas residências estudantis da Universidade de Canterbury, na Nova Zelândia, na noite do domingo, 3. As informações são do jornal The Guardian.

Os estudantes do University Hall e do Ilam Apartments, ambos administrados pela UniLodge, disseram que começaram a se sentir mal na noite de domingo após o jantar, quando foi servido o prato frango souvlaki, segundo o veículo de notícias local Stuff.

A causa ainda não foi determinada, mas a suspeita é de uma intoxicação alimentar em massa.

Relatos dos alunos à mídia local descrevem como muitos acordaram à noite com fortes dores de estômago, correram para os banheiros e se depararam com filas de colegas se sentindo igualmente mal.

Muitos não conseguiram chegar aos banheiros antes de vomitar, outros não conseguiram fazer exames porque continuavam indo ao banheiro repetidas vezes e alguns se sentiram tão mal que não conseguiram comparecer a aulas ou provas.

A universidade informou que os alunos que não puderam fazer os exames por estarem doentes podem se candidatar para consideração especial e podem receber uma nova tentativa para os exames nas próximas semanas.

O comunicado da instituição também indica que o serviço nacional de saúde pública ajudaria a investigar a causa da doença, enquanto os afetados poderiam solicitar eletrólitos, água mineral e refeições embaladas da UniLodge.

A UniLodge disse ao The Guardian que estava ciente de que alguns alunos em suas residências estavam ficando doentes e estava oferecendo suporte a eles, além de trabalhar em estreita colaboração com o serviço de saúde, a universidade e a Associação de Estudantes da Universidade de Canterbury (que, segundo a UniLodge, fornece alimentação para os alojamentos) para investigar a situação.

Já o presidente da associação de estudantes, Luc Mackay, em declaração, afirmou que a “investigação ainda está em andamento e a causa não foi determinada” e que a associação estava trabalhando com a universidade para reduzir o impacto sobre os alunos afetados.

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