Nada é demais
Quando a gleba terrestre nos foge ao contato;
Quando a renúncia aos bens materiais nos traz a alegria do encontro dos bens espirituais;
Quando a alegria dos sorrisos verdadeiramente amigos nos surge no retorno à vida eterna;
Quando nos volvermos às situações graves e difíceis e tentarmos unir nossas forças e intenções a resolver questões inúmeras…
Nada será demais, se entendermos que a vida é contínua e que precisaremos saber entendê-la com a visão mais ampla e com os imensos objetivos do Criador.
Nada será demais, se entendermos que a velhice é o aconchego do Espírito a se despedir das prisões de suas provas e dificuldades;
Nada é demais, quando vemos as gerações, que se nos seguem, usufruírem dos benefícios deixados por todos os que as antecederam;
Nada nunca será demais, quando o trabalho preencher nosso tempo e nossa mente a influenciar o Espírito, ajudando-o a eliminar, de si mesmo, os edemas mentais que o trouxeram a mais momentos em busca de equilíbrio;
Nenhum esforço será demais, quando, após o desencarne, volvermos nossa visão a tudo que fizemos, rendendo-nos às necessárias exigências propostas por nós antes do reencarne;
Nenhuma luta deverá ser negada ou não abraçada, pois, se com elas nos defrontamos, será por estarmos devendo a nós e a outras almas, e as oportunidades serão portas abertas, para que a luz das verdades e do amplo discernimento nos atinja;
Nada será ou deverá ser negado, enquanto estivermos vivenciando na materialidade apontada como dorida e difícil, pois nesta densidade é que as criaturas irão proporcionar-se um adestramento de si mesmas;
Nada ou a ninguém deveremos dissipar ou negar, porque cada ser terá sempre a necessidade de se reavaliar, vivenciar e atender a tudo com que se defrontar;
Ninguém deverá negar a ninguém, pois a lei divina se traz sob a abrangência em atuar sobre todos, demonstrando que os relacionamentos precisam existir e se aprimorar;
Nada ou nenhuma natureza deverá ser apartada de amor, atenção e consideração, porque o amor e a amizade se farão constantes entre pais e filhos, irmãs e irmãos.
Nada dispensemos;
Nada critiquemos;
Por nada, neguemos as situações ou as almas;
A ninguém, lancemos críticas ou lamúrias;
Por nós, por todos e por Deus, agradeçamos a vida, o envolvimento maior de uns para com os outros.
A Deus, a Jesus, ao palco terreno e divino, agradeçamos os benefícios das matérias, com as quais permitiram que nos envolvêssemos e as possibilidades de atuação nos diversos e diferentes campos naturais, que nos alimentam a todos os instantes.
Obrigado, Senhor, por tudo e pelo nada que nos cabe.
Obrigado, Senhor, pelas dores e sofrimentos, pelas dificuldades e pelas golfadas de endemias.
Obrigado, pelas legiões que nos cercam e estendem os seus braços e tempo, boa vontade e amor.
Obrigado, Senhor, pela nossa vida, suprindo-a a todos os instantes, a nos mostrar o quanto nos ama e invade nossas almas, principalmente, quando sentimos, mais fortemente, o peso da matéria.
Paz, alegria e agradecimento dos filhos eternos que aqui trabalham.