Natal Imperial vai custar quase R$ 6 milhões

O valor é (beeeeeem) maior do que os Partisans adiantaram. O Natal Imperial da gestão interina de Hingo Hammes vai ter custo de R$ 5,8 milhões. São R$ 1,9 milhão para a programação cultural incluindo artistas e desfiles e R$ 3,9 milhões são para as luzes que serão espalhadas pela cidade. E até aquela imensa árvore de 34 metros de altura está prevista, assim como um túnel de luz, de 80 metros, além da iluminação de 910 árvores naturais e 300 postes, além de fachadas de prédios e outros adereços. Só o túnel de luz vai custar R$ 1 milhão.

Mais gastos

Vai ser divertido acompanhar os vereadores se explicando com os eleitores a respeito do interino Hingo Hammes – “um de nós na Prefeitura”, como eles gostam de dizer – com o mesmo modelo de gestão do antecessor no assunto eventos, inclusive ampliando os gastos. Na gestão Bernardo Rossi os gastos em 2017, 2018 e 2019 ficaram em R$ 3,2 milhões, R$ 4,6 milhões e R$ 4,1 milhões, respectivamente. 

Será que dá?

E vamos torcer para que dê tempo também, né? A programação cultural que teve a primeira licitação adiada e a segunda deserta terá o terceiro certame apenas no dia 26 de outubro com menos de um mês para o início da programação de Natal que vai de 25 de novembro a 06 de janeiro. Já a contratação das luzes, via registro de preços, será apenas dia 27. Assim, é menos de um mês para finalizar o processo e colocar a iluminação.

Enquanto isso, caminhão do osso é proibido

Contrastando com a previsão de um Natal iluminado os em extrema pobreza ficaram até sem os ossos. O ‘caminhão do osso’, sempre com doação nas primeiras horas da manhã ali no final da avenida, já existia desde meados do ano passado quando ficou forte a pandemia. Começou na Souza Franco e depois passou para a Prudente Aguiar. Só agora, após uma foto viralizar nas redes sociais, é que a gente ficou sabendo das doações e elas… acabaram!  Depois de exposta a imagem, o caminhão foi ‘proibido’ de distribuir os ossos.

Só indignação não resolve

A indignação, nas redes sociais, acometeu até mesmo quem deveria estar com essa pauta buscando uma solução. A pergunta que não quer calar: a Assistência Social esteve nesta fila para saber quem são essas pessoas e entregar uma cesta básica pelo menos ao longo da pandemia incluindo as gestões Bernardo Rossi e Hingo Hammes?

Restolho ainda mais caro

E as ‘carnes de ossos’, como são identificadas as carnes de terceira subiram de preço e custam até mesmo 60% a mais do que no início da pandemia. Carcaça de frango, pé de galinha, pescoço de galinha, coluna de porco e outros cortes de terceira também ficaram mais caros. A pesquisa é da Safras & Mercados. Nos mercados da cidade até mesmo a sambiquira é vendida a R$ 6 o quilo.

Perdeu a vaga

Marqueteiro de Wilson Witzel, o publicitário Gutemberg Fonseca retorna ao Governo do Estado como Secretário de Esportes. Nomeado ontem, tirou a vaga do ex-prefeito Bernardo Rossi que pleiteava o cargo. Rossi vai ter que se contentar com a subsecretaria estadual das Cidades mesmo.

Doeu mais

Todo mundo falando da pernada de Hugo Leal, deputado federal e Rosângela Stumpf, presidente local do PSD, no professor Leandro Azevedo. Mas, vamos lembrar da pernada mais doída no coração do professor, recebida do ex-pau pra toda obra Junior Coruja. O hoje vereador era unha e cutícula com Leandro, mas já no legislativo ouviu o canto da sereia e deixou o professor a ver navios.

Mudança de nome

Um Partisans mais ácido sugeriu: “se hoje as secretarias são dos vereadores porque não batizar a Câmara de subprefeitura?”. Faz sentido.

Contagem         

Petrópolis está há 288 dias sem prefeito eleito pelo povo.

Financiamento

A Comissão de Desenvolvimento Econômico da Câmara dos Deputados aprovou projeto de lei para obrigar o BNDES a destinar, no mínimo, 30% dos seus recursos para financiamentos, em condições favorecidas, a microempreendedores individuais, microempresas e empresas de pequeno porte. No Brasil existem 6,4 milhões de estabelecimentos. Desse total, 99% são micro e pequenas empresas que respondem por 52% dos empregos com carteira assinada no setor privado (16,1 milhões). Hoje, a maior parte dos financiamentos do BNDES é destinado a empresas de grande porte.

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