No Dia da Mulher, um exemplo de força e coragem

07/03/2016 09:42

Exemplo de força, determinação e coragem. Essas são algumas características que definem a mulher, a figura homenageada no dia 8 de março,data em que se celebra o Dia Internacional da Mulher. Algumas histórias mostram a força que a figura feminina possui,como é o caso da professora de educação física Márcia Verônica Brandão Ferreira, de 58 anos. No ano passado, ela passou por um momento difícil. Ela descobriu que sua filha Camila, de 24 anos, estava com câncer de mama.“Não temos casos da doença na família, então foi um choque quando recebemos a notícia. A gente nunca espera que uma mulher jovem apresente esse tipo de doença”,contou, relatando que a filha,que também joga vôlei, mas atualmente se dedica ao final da graduação em Medicina Veterinária na Universidade Federal Fluminense (UFF),primeiramente sentiu um nódulo. “Achamos que não era nada grave, mas quando veio o diagnóstico, vimos que era um câncer, do tipo agressivo”.O primeiro passo depois disso foi congelar os óvulos da jovem, uma vez que o tratamento para a doença poderia torná-la estéril. Em seguida,ela começou o tratamento de quimioterapia e o ponto mais crítico para a mãe, foia hora de raspar o cabelo.“Era aniversário do meu filho mais novo, que tem 18 anos.A Camila foi lavar o cabelo e saiu uma parte na mão dela.Tive que ter força para pegara máquina e raspar o que restou.Eu chorei, ela chorou”.Paralelamente ao tratamento da filha, Márcia coordena dois projetos sociais.Um é o de Vôlei, que acontece no Petropolitano e no Clube Palmeiras. O outro é o projetoSocial Corrêas, voltado para a terceira idade. No local, ela dá aulas de ginástica para o grupo da maturidade, masque acaba atraindo também pessoas mais jovens a partir dos 30 anos. Em 2015, Márcia também treinou um grupo de 11 a 13 anos de meninas que disputaram o Campeonato Estadual de Vôlei. “As mães me perguntavam de onde eu tirava força para conseguir dar andamento aos projetos,com tudo o que estava passando durante o tratamento da minha filha”, contou.Para ela, foi um momento muito complicado, em que precisou lidar com os efeitos colaterais da doença. “Masem nenhum momento pensamosem desistir. Por maisque tenham surgido muitas indagações quando recebemos o diagnóstico. Cheguei até a perguntar porque ela e não eu?”. Após passar pela quimioterapia, Camila fez a operação para retirada do nódulo e. Atualmente, está curada e planeja colocar a prótese do seio.Depois de ter passado porto da essa experiência, Márcia disse que ficou o aprendizado.“Antes quando eu a levava na rodoviária, chorava porque ela estava indo para Niterói. Hoje,sei que temos que dar asas aos nossos filhos”, contou.

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