No Dia Mundial de Luta contra Hepatites Virais, a ordem é conscientizar

27/07/2019 20:50

Neste domingo (28) é o Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites Virais e, em decorrência da data, a Prefeitura de Petrópolis realizará diversas ações de conscientização e prevenção da doença, que em 2018 registrou 42.383 casos em todo o Brasil. Destes, 649 foram diagnosticados em Petrópolis – entre os tipos B e C. Apesar do número ainda expressivo, o índice é 7% menor do que há uma década atrás: em 2008, foram registrados 45.410 casos. A data foi instituída pela Organização Mundial de Saúde (OMS) em uma Assembleia Mundial em 2010.

A hepatite é a inflamação do fígado, que pode ser causada por vírus ou pelo uso de alguns tipos de remédios, álcool e outras drogas, assim como por doenças autoimunes, metabólicas e genéticas. Desde o início deste mês, diversos mutirões e atividades informativas sobre hepatites virais estão sendo promovidas na cidade. São doenças silenciosas que nem sempre apresentam sintomas, mas quando aparecem podem ser: cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras.

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“O tratamento de hepatite é sintomático, isto é, tratada através dos sintomas de cada paciente. É muito importante estimular a vacinação, ela é a melhor forma de evitar não só a hepatite, mas também outras doenças, sem contar que é distribuída gratuitamente. O tipo C é o tipo mais grave e o único que ainda não possui vacina, já que demanda um tratamento mais específico”, explica o infectologista, Dr. Paulo César Guimarães.

Os tipos mais comuns da doença, são os A, B e C. A hepatite tipo A é transmitida principalmente por água e alimentos contaminados. Já os tipos B e C são transmitidos pelo contato com sangue, agulhas, tinta de tatuagem, uso de drogas, materiais cortantes contaminados, e também por relações sexuais. Quando não diagnosticadas a tempo, ou não tratadas adequadamente, as hepatites virais podem evoluir para cirrose hepática, aumentando também o risco de câncer no fígado. “A hepatite A é autoeliminada, e não costuma causar câncer porque dura um tempo muito curto. O carcinoma é decorrente de hepatite crônica, causados pelo vírus da hepatite B ou C”, apontou o oncologista, Dr. Rafael Ruback.

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Em Petrópolis o tratamento e acompanhamento de pacientes é feito no setor de Doenças Infecto Parasitárias (DIP), localizado na Rua Paulino Afonso, 455 – Centro.

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