Nós e os médicos

04/05/2017 12:00

Há profissões que são escolhidas as quais, evidentemente, decorrem da plena aptidão das pessoas para exercê-las e, também, da extrema dedicação ao estudo.

A medicina, como outras profissões, retratam, exatamente, o exemplo clássico a propósito deste meu entendimento.

No caso da medicina, a dedicação, o carinho para com os pacientes, o estudo e o denodo no sentido da constante atualização profissional, são fatores importantes e posso afirmar, indispensáveis ao sucesso da vida profissional do médico.

Este ponto de vista, evidentemente, é também extensivo aos profissionais de outras áreas, que são condicionados a acompanhar as inovações pertinentes à tecnologia.

Todavia, a figura do médico guarda para mim lugar especial, a começar pelo pediatra que sempre me assistiu, o Dr. Mário de Medeiros Pinheiro. 

Na atualidade, não posso esquecer-me dos estimados médicos Nélio Gomes Jr., André Leonardo de Sá Earp, a destacar, ainda, o estimado amigo, companheiro de adolescência, Dr. Paulo Antônio Borges Homem, que não mede esforços para acolher as nossas emergências.

Decorridos os anos, passamos a nos preocupar com os filhos, hoje já pais e nós avós; contudo, ao tempo dos “filhotes”, nossas lembranças remontam, ainda, à figura daquele que os atendia, sempre acompanhados de minha zelosa esposa, tudo acontecendo no consultório do Edifício Profissional, eis que não me esqueço da figura ímpar, do “tio” Pedro Nolasco Ferreira da Silva.

Os filhos, tenho a convicção, seguem a trilha dos pais, com dedicação, carinho e amizade àqueles profissionais que agora cuidam da criançada.

E por falar em medicina e em bons profissionais, não poderia deixar de consignar, com absoluto orgulho, a amizade que pude gozar com relação ao recém-falecido médico Marcio Vieira Muniz que, além da nobre profissão que fez abraçar, destacou-se como combativo vereador à Câmara Municipal de Petrópolis, exerceu com absoluta competência o cargo de Secretário de Saúde de nossa terra, de membro ilustre da Academia Petropolitana de Letras e de outras importantes entidades culturais, sempre na busca de restituir a saúde a muitos que o procuravam.

E não foi à toa que o poeta já escrevera:

“Pelo afeto e raro brilho / sapiência e muito amor, / com que tratou o meu filho, /muito obrigado, Doutor”.

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