Notícias do Corpo | Bioimpedância o que é para que serve?

22/05/2022 08:00
Por Professor Luiz Carlos Moraes

Lembram quando falei que ter mais músculos é mais importante na questão da saúde como um todo? Também falei que muita gente se preocupa mais com percentual de gordura. Citei que o percentual desejável de massa muscular é de 33% para os homens e 30% para as mulheres. Tudo bem. Hoje precisamos de avaliações descomplicadas oferecendo um mínimo de confiabilidade e a bioimpedância é adequada ao propósito de quem não pode pagar avaliações mais sofisticadas. Com uma pequena imperceptível corrente elétrica o método mede o percentual de gordura e massa muscular contidos no corpo. É simples de entender. Sabemos que a corrente elétrica é melhor conduzida pelos íons contidos nos fluidos. Tecidos que contenham mais água como os músculos e o sangue oferecem menor resistência à passagem da corrente elétrica ao contrário da gordura, pele e ossos. Existem equipamentos de bioimpedância com o mesmo princípio (tetrapolares com eletrodos posicionados nos quatro membros) desde os mais sofisticados em consultórios médicos até os mais simples acessíveis à maioria dos profissionais de saúde inclusive treinadores. Claro, os mais baratos podem não ser totalmente confiáveis, mas dá boa margem de segurança e boas informações como percentual de gordura, massa muscular, IMC (que pode não valer para atletas) e algo muito importante que é o percentual de gordura visceral (gordura das vísceras; da barriga). Por vezes ficamos “encucados” com peso nominal da balança; gordo ou muito magro (meu caso). Se o percentual de massa muscular está nos níveis ou acima dos desejados, os de gordura corporal baixo e principalmente a gordura visceral também baixa, treinando bem, então está tudo certo. Em tese o índice de gordura visceral de 1 a 12% é saudável; de 13 a 59% prejudicial. Prof. Moraes

Literatura Sugerida: SAMPAIO, LR, Eickemberg, m., Moreira, P.A., and Oliveira, C.C. Bioimpedância Elétrica. In: SAMPAIO, L.R., org. Avaliação nutricional. Salvador: EDUFBA, 2012.

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